CORONAVÍRUS

64% pretendem se vacinar contra Covid-19

Esse é o resultado de uma pesquisa da Febraban feita com 3 mil entrevistados acima de 18 anos em todas as regiões do País

Foto: Reprodução

O debate acerca da vacina contra a Covid-19 está em todos os lugares, físicos ou virtuais.

Afinal, terá eficácia? e as contraindicações? E os efeitos colaterais? É seguro? Enfim… Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) constatou que, dentre 3 mil consultados, a maioria diz que vai se vacinar contra o coronavírus, assim que ela estiver disponível. Os dados foram:  64% pretendem se vacinar com certeza; 24% poderão se vacinar; e apenas 8% dizem que com certeza não tomarão a vacina. Ainda assim, a opinião sobre a obrigatoriedade da vacina divide os brasileiros: 49% são a favor e 49%, contra.

Pesquisa

A quinta edição do Observatório FEBRABAN – pesquisa FEBRABAN-IPESPE, Destaques de 2020 teve pesquisa feita entre os dias 22 e 30 de novembro com 3 mil entrevistados, acima de 18 anos, em todas as regiões do País e foram ouvidas, além de respostas sobre a vacinação, outras sobre  o impacto da crise na vida das famílias, quais os segmentos e as personalidades que mais contribuíram para o enfrentamento da crise do coronavírus, o aumento da bancarização, a confiança nas instituições bancárias, as expectativas para o próximo ano.

A pesquisa mostra que o brasileiro está otimista em relação à sua situação pessoal em 2021, acreditando que sua vida vai melhorar.

No entanto, a maioria da população ainda mostra apreensão quanto à economia do país. Os brasileiros apontam a crise econômica (57%) e o aumento do desemprego (45%) como os principais problemas que o Brasil enfrentará em 2021.

A pandemia ainda permanece no horizonte de inquietações (29%). “O Observatório mostra que brasileiro está otimista em relação a sua vida pessoal para 2021, mas que tem os pés no chão, já que a pandemia continua e a maioria acredita que a plena recuperação da economia nacional só acontecerá após o próximo ano”, diz Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN, sobre o que a pesquisa revela.

Lado financeiro

Sobre o impacto da Covid-19 nas famílias, a pesquisa revelou que 61% das famílias brasileiras se diz afetada financeiramente pela crise do coronavírus; 31% muito afetadas, e 30% afetadas. 

Apenas 12% consideram que a situação financeira da família não foi afetada, e 26% teriam sofrido pouco impacto da crise.

O impacto da crise sobre as finanças familiares se traduz na expectativa majoritária de redução dos gastos no Natal, em comparação com o ano passado: 77% planejam gastar menos, contra apenas 5% de expectativa de aumento de gastos e 16% de repetição do Natal de 2019.

Das instituições científicas com maior visibilidade, o Instituto Butantan foi o laboratório nacional que liderou (74%), na segunda posição vem a Fiocruz com 63% das menções; e depois, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas (14%).

Das personalidades médicas mais lembradas foram citadas o Dr. Drauzio Varella como maior destaque no envolvimento com estudos e pesquisas sobre o coronavírus (54%), entre os que citaram algum nome. Vem na sequência, Roberto Kalil Filho (35%), Ana Escobar (25%), David Uip (24%), Margareth Dalcolmo (20%) e Claudio Lottemberg (16%).

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