Hospitais particulares garantem que não estão com lotação máxima
Em post no Twitter, Flávio Dino afirmou que as unidades privadas não possuem mais capacidade para atender pacientes com o novo coronavírus
Dois importantes hospitais privados de São Luís, São Domingos e UDI, informaram à redação de O Imparcial na tarde desta sexta-feira (17) que não estão operando com a capacidade máxima como publicou o governador Flávio Dino através do Twitter.
Na postagem feita na tarde da última quinta (16), Dino afirmou ainda que as unidades privadas não possuem mais capacidade para atender pacientes com o novo coronavírus.
Com este cenário, a rede pública de saúde tende a ter um sobrecarregamento de pacientes diagnosticados com a doença.
O governador assegurou que se caso isso ocorra, seguirá com a política de ampliação dos leitos em hospitais do estado, o máximo que puder.
O que dizem os hospitais
A assessoria do Hospital São Domingos relatou que não está operando com sua capacidade máxima de ocupação dos leitos.
O Hospital São Domingos informa que não está lotado. O atendimento na Emergência e internações está ocorrendo normalmente.
De acordo com o último boletim de atualização de pacientes com o novo coronavírus em São Luís, a unidade hospitalar informou que até o momento 82 pacientes estão internados com suspeita da doença e outras 58 pessoas já testaram positivo para a Covid-19.
Quanto ao hospital UDI, a assessoria informou que a unidade não atingiu sua lotação máxima, mas, também não tem como precisar o número exato, pois a quantidade de leitos ocupados e disponíveis varia muito conforme a demanda.
Ainda de acordo com a UDI, no hospital há setores apartados para atendimento de pacientes com sintomas gripais e de pacientes com outros sintomas.
Por fim, a unidade esclareceu que esse procedimento de separar os setores e fluxos de atendimento foi adotado desde o início da pandemia para garantir a segurança de todos (pacientes e profissionais de saúde).
Quanto ao número de pessoas internadas na unidade, a assessoria informou que as informações foram repassadas à Secretaria Estadual de Saúde (SES), que não se manifestou sobre os dados até o encerramento da matéria.
A redação de O Imparcial não conseguiu contato com o Centro Médico.