SAÚDE

Gripe suína (H1N1) é uma grave ameaça; saiba como prevenir

O alerta foi constatado depois de várias notificações de casos suspeitos de Influenza, com 180 notificações e 13 casos confirmados

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Enquanto o Coronavírus avança pelo mundo, mesmo sem registros significativos no Brasil, uma outra virose cresce entre a população brasileira e se constituindo em grave ameaça à saúde pública. Além do tratamento médico dentro dos parâmetros dos protocolos emanados do Ministério da Saúde, é imprescindível que todos tenham o cuidado de buscar a vacinação para prevenir a gripe Influenza H1N1, conhecida como “Gripe Suína”.

O alerta é da enfermeira Maria das Graças Lírio Leite, chefe do departamento de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde. Ela disse que, no estado, estão ocorrendo bastante notificações de casos suspeitos de Influenza, já tendo ocorridos, este ano, 180 notificações, com 13 casos confirmados de Influenza A.

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Da Influenza B, foram confirmados dois casos e 18 negativados para todas as viroses da Influenza, conforme exames oficiais realizados pelo Ministério da Saúde. Com relação  aos óbitos,  foi registrado um caso provocado por Influenza H1N1, confirmado pelo Ministério da Saúde, através laboratório oficial, que também apontou um caso negativado de  H1N1. Três casos de óbitos, com exame positivo confirmados por laboratório particular.

A doutora Graça Lírio, alerta que  todo mundo deve vacinar a partir do próximo dia 23, quando se iniciará a campanha de vacinação, no Maranhão. “A vacinação previne contra as gripes H1N1, H3N2 e Influenza”, sentenciou. Todos os postos de saúde estarão disponibilizando 600 mil doses da vacina para a população.

Para Graça Lírio, outra grande arma para prevenir o contágio  da gripe H1N1 e outras doenças viróticas, são as medidas de higiene e boa alimentação. Recomenda lavar sempre as mãos com àgua e sabão, uso de álcool em gel, evitar contato com pessoas resfriadas ou gripadas e manter ambientes sempre arejados. Alimentar-se bem consumir frutas e bastante líquidos como sucos de frutas.

Prioridades

No processo de vacinação, terão prioridade, na primeira fase, idosos (60 anos e mais), trabalhadores da área da Saúde; na segunda fase, professores das escolas públicas e privadas e profissionais das forças de segurança e salvamento; crianças de seis meses e menores de seis anos; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; gestantes, puérperas. Na terceira fase serão priorizados os povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade(presidiários), funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos.

Medidas preventivas

O Governo do Maranhão, diante da ameaça do coronavírus, adotou medidas visando o pronto atendimento de pessoas que venham a ser acometidas. Esta segunda-feira (16) será marcada pela entrada em operação do Centro de Testagem na Policlínica do Diamante, para exames laboratoriais de pessoas que apresentem sintomas com ou sem febre, e tenham viajado para áreas de risco ou mantido contato com pessoa com diagnóstico confirmado para coronavírus (COVID-19).

Também foi ampliado o número de leitos de enfermaria e UTI no Hospital Carlos Macieira para atendimento nos casos graves, que vierem a necessitar de internação em área isolada.

O que é, sintomas e transmissão da gripe suína

A gripe H1N1 é uma doença causada pela mutação do vírus da gripe (Influenza) e é popularmente conhecida como gripe suína. Os sintomas da doença e transmissão são bem parecidos com os da gripe comum, porém as complicações podem ser mais graves.

A transmissão do vírus ocorre de uma pessoa para outra, por partículas que saem da boca através de espirro, tosse ou fala. Além disso, é possível pegar a gripe por contato com superfícies contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).

O período de incubação do vírus é de um e meio a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Durante essa fase, o paciente também pode transmitir a doença – o que acontece até um dia antes do início do surgimento dos sintomas.

Entretanto, o período de maior risco de contágio da gripe H1N1 é quando há sintomas, sobretudo febre. Vale ressaltar que o período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto que nos adultos é de até sete dias.

Também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação. Nesses casos, a transmissão também é possível e pode acontecer em qualquer estágio da gripe.

De acordo com a OMS, 207 países notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre os anos de 2009 e 2010. Durante este período, foram quase 9 mil mortos em decorrência da doença.O surto começou no México, onde uma doença respiratória se alastrou pela população, chegando rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo – devido às viagens aéreas. Em junho de 2010, a OMS então classificou a gripe H1N1 como pandemia; ou seja, uma doença epidêmica amplamente disseminada.

Diferenças entre H1N1, H2N3 e H3N2

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Não há grandes diferenças entre os vírus no que diz respeito às doenças que cada um causa, na maneira de se prevenir e no tratamento. A distinção entre os três subtipos de Influenza está nas proteínas específicas que cada um tem em sua superfície.

O problema da H1N1, no entanto, é que ela pode levar o paciente à morte devido ao agravamento dos sintomas, quando comparado aos quadros de outros tipos de gripe. Portanto, ela pode ser considerada como um tipo mais agressivo se não tratada adequadamente.

As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas apenas em porcos, mas as mutações seguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o agente da gripe H1N1 se espalhou rapidamente pelo mundo.

A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias passadas de uma pessoa para outra, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Além disso, é possível pegar a gripe por contato com superfícies contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Center for Diseases Control (CDC), o centro de controle de doenças nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque o H1N1 será eliminado durante o cozimento.

O período de incubação do vírus é de um e meio a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Durante essa fase, o paciente também pode transmitir a doença – o que acontece até um dia antes do início do surgimento dos sintomas.

Entretanto, o período de maior risco de contágio da gripe H1N1 é quando há sintomas, sobretudo febre. Vale ressaltar que o período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto que nos adultos é de até sete dias.

Também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação. Nesses casos, a transmissão também é possível e pode acontecer em qualquer estágio da gripe. A H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades. Há alguns fatores de risco que facilitam o surgimento da doença, como: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPCO), asma, doença cardíaca, doença neurológica, imunodepressão (pacientes com HIV e transplantados), gravidez( principalmente no fim da gestação), fetos e recém-nascidos de mães que tiveram H1N1, diabetes e obesidade.

Quase todas as pessoas que evoluem para casos graves, necessitando de internação hospitalar, apresentam alguma doença prévia. Por outro lado, uma a cada três pessoas que morreram pela gripe não tinha nenhuma doença prévia.

Além disso, populações indígenas e com idade acima de 50 anos também tiveram casos mais graves durante a pandemia. Já indivíduos com mais de 65 anos tiveram quadro ameno, atribuído ao contato prévio com vírus semelhante na década de 1950.

Os sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, porém apresentando mais alterações gastrointestinais. Os sinais mais comuns são: febre, tosse, dor de garganta, mal estar, cefaleia, vômito e diarreia.

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