Casos de H1N1 não notificados tornam a doença tão preocupante quanto coranavírus
O Ministério Público do Estado do Maranhão recomendou para o estado e para o município de São Luís para que procedam com as notificações.
Informações sobre ocorrências de H1N1 não estão sendo notificadas pela rede de saúde pública. Até agora constam no Boletim Epidemiológico, somente casos da rede de saúde privada.
Existe ao menos dois casos de morte relacionadas a doença no Maranhão nos últimos dias, mas a Secretaria de Saúde do Estado confirmou somente a morte de uma criança em São Luís. Isso torna a doença uma ameça para a polução por causa da subnotificação, ou seja, a falta de informação à população sobre os casos.
O Ministério Público do Estado do Maranhão recomendou para o estado e para o município de São Luís para que procedam com as notificações. “É muito estranho que não tenha até o momento nenhuma notificação na rede pública”, assinala a promotora.
Assim como o coronavírus, a influenza H1N1 tem como principal característica o comprometimento das vias respiratórias. Nestes casos, a dificuldade de respirar acomete principalmente crianças com idade inferior a dois anos e idosos.
O Boletim Epidemiológico sobre a influenza no estado do Maranhão passou a ser divulgado desde sexta-feira, 13, por exigência do Ministério Público do Estado. “Isso não quer dizer que não esteja acontecendo muita coisa sem notificação. Ou seja, médicos das unidades de saúde pública podem não estar notificando os casos do H1N1”, explica a promotora de Justiça, Maria da Glória Mafra.
Farmácias
Tamiflu (oseltamivir phosphate), medicamento indicado para casos graves de H1N1 está em falta na rede de farmácias de São Luís. Os estabelecimentos também restringiram a venda do álcool gel, considerado um meio de proteção contra a contaminação por coronavírus. De acordo com as regras das farmácias cada consumidor pode aqdquirir apenas duas unidades por CPF.