Segunda morte por cerveja contaminada é investigada
A suspeita é de que uma mulher que morreu com sintomas da síndrome nefroneural também tenha sido intoxicada pela cerveja Belorizontina
Uma morte que aconteceu no fim de 2019 começou a ser investigada a partir desta terça-feira (14), podendo estar relacionada à série de intoxicações suspeitas de terem sido provocadas pela contaminação da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer.
Segundo a Secretaria de Saúde de Pompeu, a 177 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais, uma moradora da cidade morreu durante internação na Santa Casa de Misericórdia da cidade com sintomas da síndrome nefroneural, que atinge rins e sistema nervoso.
Os sintomas são os mesmos detectados na morte de um homem de 55 anos e na internação de pelo menos outras 11 pessoas na capital mineira, que são compatíveis com a intoxicação por dietilenoglicol, substância encontrada pela Polícia Civil em três lotes da cervejaria Backer, duas da Belorizontina (L1-1348, L2-1348) e uma da Capixaba (L2-1354), que seguem o mesmo processo de produção.