Terceiro caso de sarampo é confirmado no Maranhão
Até agora, o Maranhão realizou uma cobertura vacinal de 68,52% em relação à primeira dose da vacina tríplice viral
Na última terça-feira, 3, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou o terceiro caso de sarampo no Maranhão. A vítima, de acordo com a SES, é um homem de 33 anos que veio de Santos, em São Paulo para São Luís. Com isso, sobe para três o número de casos de sarampo registrados estado.
Ainda segundo a Secretaria, o homem, morador do Maracanã, foi atendido na UPA da Cidade Operária, no domingo (1º). Assim que souberam do caso, a SES e a Vigilância Epidemiológica do município realizaram a imunização das pessoas que tiveram contato com a vítima. O homem foi liberado pelos médicos e agora realiza tratamento em casa.
“O homem não era vacinado e apresentou a sintomatologia no domingo. Na segunda mesmo, foi realizada a vacinação de bloqueio, que são todas as pessoas identificadas que tiveram contato com ele. Isso deve acontecer em até 72 horas, mas fizemos em 24 horas. É uma vacinação seletiva, ou seja, de acordo com a situação vacinal registrada na carteira de vacinação”, explica a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Melo.
Os dois primeiros casos confirmados da doença foram registrados em Vitorino Freire, uma mulher de 40 anos, que também veio de São Paulo – estado que teve confirmação de três mortes e mais de 2.200 casos, sendo o epicentro do surto no país – e em Lago da Pedra, um bebê de 8 meses. A SES afirma que em todos os três casos, as pessoas não eram vacinadas.
Cobertura
A Secretaria informou que de acordo com dados registrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), a Unidade Regional de São Luís, formada por São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara, tem a menor cobertura vacinal entre as unidades regionais de saúde maranhenses no período de janeiro a julho deste ano.
Até agora, o Maranhão realizou uma cobertura vacinal de 68,52% em relação à primeira dose da vacina tríplice viral, que combate o sarampo, caxumba e rubéola. A segunda dose, que deve ser aplicada aos 12 meses, possui um percentual de cobertura de 52,19%.