MARANHÃO

Maranhão desativou 995 leitos pediátricos

Dados são da Sociedade Brasileira de Pediatria, que fez levantamento da situação do país de 2010 a 2019, sendo que no Maranhão mais de 990 leitos foram desativados

Reprodução

O Ministério da Saúde apontou que de 2010 a maio de 2019 foi registrado aumento de quase três vezes no número dos leitos complementares no SUS, incluindo os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando de 10.787 para 30.855, dos quais 4.764 de UTI Neonatal e 2.525 leitos de UTI Pediátrico.

Segundo o Ministério, “a habilitação de novos leitos deve ser solicitada pelos gestores locais. A habilitação e a liberação de recursos são feitas mediante apresentação de projetos, que são analisados pela pasta. O gestor local também tem autonomia para ampliar o número de leitos com recursos próprios, a partir de sua avaliação em relação a demanda e necessidade e capacidade instalada de oferta assistencial. A habilitação de leitos pelo Ministério da Saúde assegura recursos adicionais para o custeio do serviço”. Solicitamos um posicionamento do Governo do Estado acerca do déficit apontado pela pesquisa, mas até o fechamento desta reportagem não obtivemos retorno. Em maio passado, o Governo do Estado informou a abertura de 216 leitos de cuidados intensivos de gestão pública estadual, desde 2015. No ano anterior, segundo a informação, o estado possuía 245 leitos de UTI, registrando um aumento de 88,1% . As UTI pediátricas tiveram um acréscimo de 90%, passando de 10 leitos para 19. Os nove novos leitos fazem parte da estrutura da UTI Pediátrica Cardiológica do Hospital Carlos Macieira (HCM), entregue em julho do ano passado. O serviço foi o primeiro da rede estadual voltado a crianças cardiopatas.

Quanto às UTIs neonatais, segundo informações do Governo, aumentaram de 101 para 115 leitos (+13,8%) e as Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) de 18 para 20 (+11,1%),

*Com informações da SBP e Agência Brasil

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