MARANHÃO

Maranhão desativou 995 leitos pediátricos

Dados são da Sociedade Brasileira de Pediatria, que fez levantamento da situação do país de 2010 a 2019, sendo que no Maranhão mais de 990 leitos foram desativados

Reprodução

Unidades intensivas são insuficientes

No país nascem 38 prematuros por hora, o equivalente a 912 por dia. Ou seja, cada uma dessas crianças, ao nascer antes de 37 semanas, muitas vezes não estarão completamente desenvolvidas e, por isso, precisarão permanecer em tratamento intensivo até que estejam prontas para ter alta hospitalar. Os dados apurados pela SBP revelam, no entanto, que faltam pelo menos 2.657 leitos para atender a essa necessidade, no Brasil.

Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) indicam a existência 9,037 leitos do tipo no país, públicos e privados, que correspondem a 3,1 por mil nascidos vivos. Se considerados apenas os leitos oferecidos no Sistema Único da Saúde (SUS), esta taxa cai para 1,6 leitos/1.000, considerando as 4.764 unidades existentes. A proporção ideal é 4 leitos para cada grupo de 1.000 nascidos vivos.

Para a presidente da SBP, Luciana Rodrigues, é natural que a necessidade de leitos de UTI neonatal mude em função do número de nascidos vivos de cada localidade. No entanto, os indicadores revelam uma distribuição desproporcional mesmo levando em conta a frequência de nascimentos prematuros ou de baixo peso em cada região. Ela acredita que “não há equidade no acesso aos leitos disponíveis, sobretudo no setor público”.

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