Seu filho tem transtorno de hiperatividade ou é só muito agitado? Entenda
Só o médico pode dar um diagnóstico e ele é importante para melhorar a qualidade de vida e, se necessário, encaminhá-lo para o tratamento ideal.
Se você tem filhos, com certeza já ouviu dos pediatras: criança saudável é criança ativa. Mas até que ponto a agitação do seu filho é apenas um fator normal da idade? E a partir de que momento ela pode ser considerada um indicativo do transtorno de hiperatividade?
As dúvidas são muitas e esse pode ser um momento muito confuso na vida das crianças e dos responsáveis, com tantas informações, é comum encontrar alguns “diagnósticos” onde não existe nada. Já em outros casos, alguns problemas são deixados de lado por serem interpretados como drama.
A psicoterapeuta de crianças e adolescentes, Carla Poppa, afirmou em entrevista ao MdeMulher que é compreensível que os pais fiquem inseguros, já que não existe um exame de sangue ou neurológico que evidencie uma alteração no organismo que seja capaz de ajudar o diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), por isso é importante ficar de olho nos sintomas.
O TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e também é conhecido pela sigla DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção).
A diferença, apontada por alguns psiquiatras, é que a criança agitada pode ter alguns dos sintomas em determinadas situações, recuperando o foco logo em seguida, enquanto as que possuem TDAH encaram esses sintomas praticamente o tempo todo, em todos os lugares.
Antes de decidir procurar ajuda médica, observe diariamente a ação dos seus filhos por um tempo, de preferência durante mais de uma semana.
Alguns sintomas clássicos do TDAH são:
– Interromper a fala de todos o tempo inteiro;
– Cometer erros bobos repetidamente por falta de atenção;
– Dificuldades com regras e limites;
– Demonstrar irritação com atividades que exijam que ele fique continuamente sentado;
– Esquecer objetos em todos os lugares que frequenta;
Os sintomas costumam ser notados e diagnosticados a partir dos 4 anos, mas també, podem se manifestar somente na fase adulta.
Acho que meu filho tem TDAH. O que fazer?
Antes de fechar um diagnóstico, lembre-se que a opinião médica é fundamental. Para isso, o médico irá precisar saber quais sintomas são mais prejudiciais para o bem-estar da criança e irá procurar uma abordagem mais confortável para a família.
Em orientações com os pais, a ideia é refletir com os pais sobre as mudanças que precisam ser feitas para criar um espaço ideal para a criança manifestar suas necessidades.