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Conta de Alexandre de Moraes na rede social X, antigo Twitter, é desativada

A desativação da conta aconteceu dois dias depois do ministro determinar que a rede social X pague uma multa de R$ 8,1 milhões.

Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (21), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, teve sua conta na plataforma X (antigo Twitter) desativada. Ao pesquisar a conta do magistrado, aparece a mensagem de que o perfil “não existe”. Vale destacar que a desativação da conta aconteceu dois dias depois do ministro determinar que a rede social X pague uma multa de R$ 8,1 milhões.

Em breve nota, o STF afirmou que “o ministro Alexandre de Moraes desativou a conta do X” e que “já não a utilizava desde janeiro de 2024”.

Na quarta-feira (19), Moraes multou o X por descumprir decisões judiciais e não fornecer dados sobre Allan dos Santos — investigado no inquérito das fake news.  Ele também determinou que a peça seja enviada à Polícia Federal, a fim de dar “continuidade das investigações” no âmbito da investigação das milícias digitais.

O ministro do STF também ordenou, ontem (20), que a plataforma de vídeos Rumble indique representantes legais no Brasil, conforme prevê o Marco Civil da Internet, e cumpra ordens judiciais para o bloqueio de perfis de pessoas investigadas. A decisão ocorre no âmbito das investigações sobre a atuação do blogueiro Allan dos Santos. 

Segundo o Supremo, o bolsonarista usa a plataforma para disseminar notícias falsas e ataques contra as instituições democráticas brasileiras. A ordem do magistrado também prevê a suspensão do repasse de monetização a Allan dos Santos. 

Moraes ressaltou que as redes do blogueiro são usadas para cometer crimes. “Os canais/perfis do investigado Allan Lopes dos Santos nas redes sociais são usados como verdadeiros escudos protetivos para a prática de atividades ilícitas, conferindo ao investigado uma verdadeira cláusula de indenidade penal para a manutenção do cometimento dos crimes já indicados pela Polícia Federal, não demonstrando o investigado qualquer restrição em propagar os seus discursos criminosos”, escreveu. 

*Fonte: Correio Braziliense

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