plano de golpe

Hamilton Mourão diz que Braga Netto ‘não representa nenhum risco à ordem pública’

Senador saiu em defesa do general da reserva Walter Braga Netto, preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS) saiu em defesa do general da reserva Walter Braga Netto, preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14), em sua casa no Rio de Janeiro, sob a acusação de obstrução de Justiça. 

“General Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido”, escreveu em seu perfil no X, antigo Twitter, o também general e ex-vice-presidente da República da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

https://twitter.com/GeneralMourao/status/1867913265214591131

A operação

A PF cumpriu mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em face de investigados no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022.

Walter Braga Netto foi preso no Rio de Janeiro, sob a acusação de obstrução de Justiça. Também foi cumprido mandado contra o ex-assessor do general, em Brasília, coronel Peregrino.

Segundo a corporação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão “contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”. Ainda de acordo com a corporação, as medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas.

Em comunicado emitido no início do mês, a defesa do general, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou que ele “não tomou conhecimento de documento que tratou de suposto golpe e muito menos do planejamento de assassinato de alguém”.

O militar havia sido indiciado pela Polícia Federal em novembro. A PF atribui ao general os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Somadas, as penas máximas previstas chegam a 28 anos de prisão.

* Fonte: Correio Braziliense

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