COMPOSIÇÕES POLÍTICAS

Suplentes de deputados: à espera de uma vaga

Confira o levantamento feito por O Imparcial de como as escolhas de 2024 podem interferir na composição da legislatura estadual formada nas eleições de 2022.

Deputados que são possíveis candidatos ao cargo de prefeito de São Luís em 2024. (Foto: Divulgação)

O recente anúncio de mudança temporária da bancada maranhense na Câmara dos Deputados aumentou as discussões a respeito das composições das casas legislativas. O assunto já era tratado com certa atenção pela classe política, mas ganhou bem mais evidência com a futura alteração em massa, onde até cinco novos nomes podem assumir mandato na Câmara Baixa.

Mudanças para 2024

Para 2024, as mudanças devem ser em maior volume, principalmente na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA), já que muitos nomes que estão lá devem sair para concorrer às prefeituras de sua base eleitoral. O Imparcial fez um levantamento e apresenta quem deve colocar seu nome para um novo escrutínio no ano que vem.

Prováveis saídas

A lista de nomes que já são dados como certos para o pleito do ano que vem é corpulenta. Alguns nem fazem questão de esconder que pretendem sair candidatos. Caso dos deputados estaduais Neto Evangelista (União Brasil), Rildo Amaral (PP), Wellington do Curso (PSC), Yglésio Moyses (PSB) e Duarte Jr (PSB). Com exceção de Rildo, que é de Imperatriz, todos os outros são pré-candidatos de São Luís.

Welllington, Yglésio e Duarte tratam abertamente sobre o assunto, no entanto, somente Duarte tem garantias do seu partido para concorrer no ano que vem. Os outros dois precisam resolver esse ponto crucial. Yglésio, por exemplo, luta para deixar o PSB e entrar em outra legenda, para, enfim, se garantir no pleito 2024. Já Wellington, precisa decidir se permanece no PSC ou migra para outro partido.

Neto Evangelista é o mais discreto de todos. Ainda não faz grandes movimentos em direção a 2024, mas tem dado sinais de que é pretenso candidato na capital. Resta saber até que ponto o União Brasil dará respaldo.

Outras possíveis mudanças de vagas legislativas

Em observação

Alguns parlamentares estão com interesse direto nas eleições 2024, mas ainda não deram as caras de fato como pré-candidatos. Nesse ponto, surgem os nomes dos deputados estaduais Rafael (PSB), Carlos Lula (PSB) e Daniella (PSB).

Rafael – que não usa mais o sobrenome Leitoa da família como identificação política – se tornou um duro crítico da atual gestão no município de Timon. Não são raras as vezes em que ele sobe à tribuna para falar de problemas existentes na cidade e responsabilizar a prefeitura local. Para além de criticar, Rafael deixa sinais de que pode ser candidato no ano que vem.

Carlos Lula estava com pretensões de ser candidato em São Luís, no entanto, decidiu abrir para o projeto da candidatura de Duarte Jr. Isso não quer dizer que Lula não possa vir a ser candidato. Nos bastidores, tem se discutido uma possível mudança de domicílio eleitoral para Paço do Lumiar, onde Lula tem boa base política e, aparentemente, apoio da atual prefeita, Paula Azevedo (PCdoB).

Daniella é outro nome que se fala nos bastidores como possível candidata. Desde que se juntou – política e amorosamente – ao atual prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos), Daniella se tornou uma das caras mais conhecidas da Princesa do Sertão. Há quem defenda o nome da parlamentar, mas nem ela e nem ninguém do grupo fala aberta e oficialmente sobre o assunto – nem mesmo o prefeito, conhecido pela empolgação.

Podem ser, mas, se não forem, ninguém percebeu

Existem aqueles nomes que podem, em algum momento, serem anunciados para a disputa de 2024. Para muita gente, alguns desses nomes podem ser surpresa, mas, para quem permeia o meio político, não será nenhum susto a confirmação de um ou outro.

A lista é grande. Inclui gente que nem se imagina. Ana do Gás (PCdoB), Ariston (PSB), Davi Brandão (PSB), Fabiana Vilar (PL), Florêncio Neto (PSB) e Francisco Nagib (PSB).

Ana do Gás pode sair candidata em Santo Antônio dos Lopes. Ariston pode ser candidato para manter a hegemonia do grupo Gonçalo em Santa Rita. Davi Brandão pode dar sequência ao mandato do pai, Edvan Brandão, prefeito de Bacabal. No entanto, por lá, também se fala que Florêncio Neto pode vir a ser candidato. Fabiana Vilar tem base na Raposa e tem sido pensada para a cidade. Francisco Nagib já foi prefeito de Codó e alguns falam que ele pode tentar o cargo mais uma vez.

Suplentes que pensam alto

Existe também a lista daqueles que não estão na titularidade de mandato, mas que estão em primeira suplência e querem algo mais sólido. E isso pode vir através da titularidade do Executivo municipal de suas bases ou até mesmo sendo vice.

Paulo Marinho Jr. (PL), Henrique (PL), Mariana Carvalho (Republicanos) e Fábio Câmara (PDT) são suplentes de deputados federais e devem assumir mandato em breve com a licença dos titulares (Josimar Maranhãozinho, Júnior Lourenço, Aluísio Mendes e Márcio Honaiser, respectivamente). A ida dos quatro para Brasília é uma mera formalidade partidária, para que ambos ganhem visibilidade e possam concorrer às prefeituras de seus municípios. Paulo Marinho Júnior é pré-candidato a prefeitura de Caxias, enquanto que Henrique deve concorrer ao Poder Executivo municipal em Timon. Mariana Carvalho deve se lançar pré-candidata a prefeita de Imperatriz em breve e Fábio Câmara sonha em ser candidato em São Luís.

Outro suplente que pode figurar, mas como vice, é Zé Inácio Lula (PT). Até semana passada, ele estava em mandato na Assembleia, mas, com a volta de Othelino Neto (PCdoB), Zé Inácio voltou para a suplência. Como o PT quer porque quer a indicação de vice na chapa de Duarte Jr., Zé Inácio acaba sendo uma opção. Tudo vai depender do que o partido definir, já que existem outros nomes dentro do campo petista.

Quem assume com a saída destes?

Existem possibilidades diferentes dos suplentes assumirem os mandatos daqueles que forem candidatos ou eleitos em 2024. Alguns donos de mandatos pedem licença para concorrer às eleições, mas não são obrigados a se afastar do cargo. A legislação permite que eles permaneçam no posto mesmo dentro do período do pleito. Mas alguns, até para terem tempo de visitar todos os locais possíveis, pedem afastamento e permitem suplentes assumirem.

A outra possibilidade é fixa. Se um deputado (a) concorrer às eleições em 2024 e for vitorioso, abre a vaga para o suplente, que assume até o final da legislatura.

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