AÇÃO POLICIAL

Polícia Federal localiza adolescente suspeito de hackear perfil de Janja

O adolescente foi levado para depor, mas no momento em que o mandado estava sendo cumprido ele disse ter invadido a conta da primeira-dama.

O adolescente de 17 anos fazia parte de grupos misóginos do Discord. (Foto: Kacper Pempel)

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (14), um mandado de busca e apreensão contra o suspeito de invadir a conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, no X, também conhecido como Twitter, na noite de segunda-feira (11). A Operação X1, envolveu mandados de busca no Distrito Federal e teve como alvo um adolescente, de 17 anos, que mora em Sobradinho.

O adolescente está sendo ouvido pela Polícia Federal (PF), mas “admitiu”, no momento em que foi cumprido o mandado de busca e apreensão, de que foi ele quem invadiu a conta de Janja.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, na terça-feira (12) — as ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, a PF informou que ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista.

Nota da PF

A Polícia Federal deflagrou nos dias 12 e 14/12 a Operação X1, para investigar crimes praticados na internet, em especial a invasão e o uso indevido de perfil de rede social da senhora Janja Lula da Silva, além de crimes de ódio relacionados, como postagens de caráter ofensivo contra autoridades públicas federais.

Policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, com a finalidade de avançar nas investigações voltadas a apurar a materialidade e a autoria dos crimes praticados. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.

Durante as apurações ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista.

* Com informações do Correio Braziliense

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