Política

Votação do reajuste para servidores de São Luís é adiada na câmara

A votação foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 28 de junho.

Apreciacao de vetos ao reajuste Foto: Divulgação/ Leonardo Mendonça

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PCdoB), aceitou pedido de vista apresentado nesta segunda-feira (26) pelo vereador Chico Carvalho (Solidariedade). A Sessão extraordinária foi adiada por 48 horas para análise de vetos do prefeito Eduardo Braide (PSD) a emendas ao projeto de reajuste de 8,2% dos servidores municipais da capital maranhense.

A votação foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 28 de junho.

O chefe do legislativo Paulo Victor (PCdoB), explicou que a vista tem previsão regimental e, por esse motivo, teve que adiar a sessão para apreciação da proposição. Ele, entretanto, afirmou que os vetos deverão ser apreciados, em regime de urgência, no próximo encontro, conforme acordo pactuado com os demais parlamentares.

“Estou acatando a proposição do vereador Chico Carvalho, pois o nosso Regimento Interno prevê uma vista individual. Na quarta-feira, a Casa tem que votar, para continuar a apreciar as matérias da pauta, que está trancada por conta desse veto. Por isso, peço a compreensão de vossas excelências, para que possamos pactuar o acordo para votação destes vetos”, frisou.

Vetos

Os vetos estão relacionados ao Projeto de Lei nº 110/2023, que assegura reajuste da ordem de 8,2% nos vencimentos de servidores da administração pública da capital maranhense. Trata-se de sugestões parlamentares que foram integralmente vetadas pelo prefeito Eduardo Braide. A medida original era válida apenas para os servidores efetivos.

Comissionados, serviços prestados, agentes comunitários e agentes de endemias, além dos conselheiros tutelares, ficaram de fora da proposta original e foram incluídos a partir de emendas aprovadas na Câmara. Mas a gestão municipal quer que a medida seja válida apenas para os efetivos, o que beneficiaria somente 12 mil servidores.

Entre as emendas vetadas constam as que incluíram no texto os Agentes Comunitários em Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), os servidores com contratos temporários, cuidadores escolares, motoristas de ambulância do Samu e os conselheiros tutelares.

Justificativa

O prefeito Eduardo Braide, afirmou que a ideia era garantir a aprovação do texto original, sem emendas, para evitar um impacto nas contas públicas de R$ 794 milhões, que poderia ultrapassar o teto imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesta segunda-feira ao anuciar o pagamento dos servidores Eduardo Braide fala sobre o reajuste de 8,2% que depende da votação na câmara Municipal e que seu compromisso continua firme com o povo.

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