No fim da tarde desta terça-feira (16), após uma votação, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Maranhão (OAB-MA) divulgou os nomes dos 12 integrantes escolhidos para disputarem pela vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), pelo Quinto Constitucional.

Na ocasião, os advogados escolheram os candidatos através um token de certificação digital. Ao todo, 12 candidatos foram escolhidos utilizando o sistema Helios, a mesma plataforma utilizada para eleição do Ministério Público Federal e da OAB-SC.

O procedimento continua com o envio da lista de candidatos para o Conselho Seccional que encaminhará ao Tribunal de Justiça uma lista reduzida pela metade, com seis nomes. A partir disso, o Palácio dos Leões recebe apenas três nomes do TJ-MA e o governador define quem assumirá a vaga de desembargador.

A votação realizada ao longo desta terça-feira finalizou com seis homens e seis mulheres concorrendo cargo da OAB-MA. Confira abaixo:

Mulheres

• Ana Brandão, 3.183 votos
• Lorena Saboya, 2.820 votos
• Anna Graziella, 2.681 votos
• Valéria Lauande, 2.101 votos
• Josineile Pedroza, 1.942 votos
• Alessandra Belfort, 1.746 votos

Homens

• Flávio Costa, 3.165 votos
• Gustavo Vilas Boas, 2.588 votos
• Gabriel Ahid Costa, 2.354 votos
• Diego Menzes Soares, 1.940 votos
• Hugo Passos, 1.779 votos
• Gustavo Sauaia, 1.628 votos

Erro na eleição

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Maranhão (OAB/MA) decidiu realizar nova consulta à advocacia para o Quinto Constitucional. O presidente da OAB/MA, Kaio Saraiva, com apoio do Conselho Seccional havia anunciado a realização da nova eleição para a vaga da advocacia ao Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça.

A Comissão Eleitoral informou foi detectado um erro a partir de uma ação de autoria do advogado e candidato ao Quinto Constitucional, Márcio Almeida, que ficou no 23º lugar no pleito.

O argumento inicial tinha como fundamento a participação da Jovem Advocacia, cujas inscrições foram deferidas pela OAB/MA, após o dia 07 de fevereiro de 2023, o que gerou a suspensão da sabatina, que seria realizada, 27/04, dos 12 candidatos (as) eleitos (as) de forma direta, inédita e histórica pela advocacia.

Ocorre que no mesmo processo, o causídico também alegou que advogados inadimplentes e que quitaram suas dívidas após a publicação do edital, teriam conseguido votar. Na ocasião juntou comprovante de quitação de débitos de uma advogada.

Siga nossas redes, comente e compartilhe nossos conteúdos:

Envie sua denúncia, vídeo, foto ou sugestão:

Whatsapp da Redação: (98) 99144-5641