PRÁTICA CRIMINOSA

Criado Projeto de Lei para combater assédio sexual em transportes públicos

A proposta prevê a utilização da frase “Meu corpo não é público! Chega de assédio’’ nas peças informativas, além de conter informações dos canais oficiais de denúncia.

O vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Dr. Gutemberg Araújo, é o autor do Projeto de Lei nº 159/22, que cria uma campanha permanente, educativa e preventiva na cidade. (Foto: Divulgação)

Diariamente, muitas mulheres são vítimas de importunação sexual nos transportes públicos, seja dentro dos ônibus, nos vagões de trens, e também do lado de fora, nas estações e plataformas.

Com o objetivo de combater essa prática criminosa, o vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Dr. Gutemberg Araújo, é o autor do Projeto de Lei nº 159/22, que cria uma campanha permanente, educativa e preventiva na cidade.

A proposta prevê a utilização da frase “Meu corpo não é público! Chega de assédio’’ nas peças informativas, além de conter informações dos canais oficiais de denúncia.

O projeto dispõe sobre a obrigatoriedade de fixação de cartazes, adesivos e outras peças publicitárias de conteúdo educativo, para combater o assédio contra as mulheres nos meios de transportes público e privado, inclusive nos transportes por aplicativos.

Ainda de acordo com o projeto, as empresas de transporte, em parceria com o Poder Público e instituições não governamentais de defesa dos direitos da mulher deverão oferecer cursos de capacitação e treinamento aos seus funcionários, com foco na orientação de como agir nos casos de assédio sexual contra as mulheres.

“Os crimes sexuais impostos às mulheres no transporte público tornaram-se comuns. Nas grandes cidades, costumam ocorrer no período de horário de pico, quando as conduções ficam com sua capacidade lotada”, disse Dr. Gutemberg Araújo.

Segundo ele, dessa forma, os indivíduos que cometem os abusos, protegidos pela aglomeração de pessoas nos transportes, o fazem com facilidade.

“Uma forma de evitar que esses abusos aconteçam é conscientizar a população sobre esse tipo de violência. Outra forma de contribuir é apoiando e encorajando as vítimas a registrar a ocorrência na polícia”, ressaltou.

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