A PERGUNTA É...

Qual projeto para gerar emprego e renda?

Candidatos ao governo do Maranhão revelam quais são os seus projetos para gerar emprego e renda no estado, caso sejam eleitos. Confira o que seu candidato respondeu.

Candidatos respondem pergunta especial para o quadro toda segunda-feira. (Foto: Reprodução)

Um total de 1,19 milhão de famílias no Maranhão receberam em agosto de 2022 o benefício do Auxílio Brasil. O Auxílio Brasil é o programa de transferência de renda do atual governo federal.

Ele foi lançado em substituição ao antigo Bolsa Família e paga pelo menos R$ 400 aos beneficiários. São 90,4 mil novas concessões ao programa permanente de transferência de renda do Ministério da Cidadania em relação ao mês de julho.

Com isso, o investimento no estado alcança R$ 700,32 milhões, com benefício médio de R$ 612,22. O tíquete médio nacional neste mês foi de R$ 607,85.

De acordo com o levantamento, São Luís reúne o maior número de famílias atendidas. São 117,96 mil delas que recebem, no total, o repasse de R$ 70,4 milhões. Em seguida, Timon conta com 28,89 mil famílias contempladas no mês de agosto. O Auxílio Brasil está presente nos 217 municípios maranhenses.

O estado tem ainda 339,5 mil famílias atendidas em agosto pelo Auxílio Gás, benefício extra de R$ 110 destinado a beneficiários do Auxílio Brasil em situação de maior vulnerabilidade social. O investimento para saldar o Auxílio Gás no Maranhão é de R$ 37,3 milhões.

Com base neste cenário, a “Pergunta É…”, desta semana de O Imparcial é: “Qual o seu projeto para gerar mais emprego e renda para a população maranhense?”. Confira o que respondeu seu candidato.

HERTZ DIAS (PSTU)

“O problema do desemprego decorre do projeto dos bilionários deste país jogarem o peso da crise sobre as costas da classe trabalhadora e aproveitarem a pandemia (que se converteu em um obstáculo às mobilizações dos trabalhadores) para arrancar direitos, reduzir salários e desempregar. Eram pouco mais de 270 bilionários antes da pandemia, hoje são 315, enquanto em apenas 5 meses 13 milhões de pessoas se incorporam aos batalhões de famintos. No Maranhão, são mais de 2 milhões de famintos e mais de 60% da população em situação de risco de fome, enquanto o grupo Matheus, beneficiado com isenção de impostos, entrou para a lista dos 10 bilionários do Brasil. A imensa quantidade de famílias dependendo de programas assistencialistas no Maranhão, expressa essa contradição, além da expansão ilegal do agronegócio, que recebe subsídio do Estado, é isento de impostos e semi-escraviza trabalhadores do campo”

LAHÉSIO BONFIM (PSC/PMN)

“No Maranhão, 19% da população não consegue emprego. É inadmissível que um estado tão rico como o nosso esteja passando por essa situação. Vou ser parceiro da iniciativa privada. Porque é ela quem deve gerar emprego no Brasil. Vamos diminuir os impostos. Acabar com a burocracia. E criar incentivos fiscais para trazer mais empresas. Além disso, é preciso investir na infraestrutura. Melhorar as estradas, as vicinais, as ferrovias… Vamos qualificar nossos jovens para atender a vocação industrial de cada região. Apoiar e regularizar os pequenos e microempreendedores. E focar muito no turismo. Se uma torre gera milhares de empregos na França… Se as pirâmides geram milhares de empregos no Egito… Vamos aproveitar nossos lençóis, as cachoeiras e tantas outras riquezas naturais e culturais para gerar ainda mais empregos no nosso estado, devolvendo a dignidade para os maranhenses”

JOÁS MORAES (DEMOCRACIA CRISTÃ)

“A intensão de deixar os auxílios dos governos gradativamente por meios de políticas públicas eficazes que retire a população dos índices de pobreza é uma ação efetiva dos governos nas três instâncias, tanto do governo Federal e Estadual, quanto do Municipal. Como seria isso? Seria o ponto em questão. Oportunizar, trabalho, emprego e renda sérios e viáveis, faz parte de um pacote de ações por parte do nosso governo. Naturalmente na nossa gestão não seria somente um projeto mais uma série de ações, fatos e atos eficazes em rede que diferencie não só ao crescimento, mas ao desenvolvimento econômico, social e ambiental com geração de trabalho, no engajamento de criação e instalações de empresas, industrias e meios produtivos tanto na agricultura quanto na pesca capaz de gerar renda e dividendos. O nosso governo está sensibilizado e comprometido não só criar mecanismo para que isto aconteça, mas dispostos a sensibilizar ações e meios com recursos próprios e de terceiros, e efetivamente implantá-los, que vai muito além da criação de fundos, aumentos de receitas etc. Mas eficazmente a busca de PPP (parceiras públicas e privadas). Outrossim, trabalhar alguns pontos eficazes, para isso, vamos remeter e fazer o nosso dever de casa, preparar o Maranhão e o povo maranhense para que objetivo tenha êxito e seja alcançado como:

  • Viabilizar e preparar as nossas infraestruturas tais como: ferrovias, estradas, portos, aeroportos e fatores das plantas de energia tais como as de gás, energia limpa solar e a eólicas faz parte do contexto;
  • Implantar infovia de rede de internet nos 217 municípios;
  • Capacitação nos eixos a serem trabalhados para geração de trabalho, emprego e renda;
  • Parceiras nos diversos eixos de capitação de recursos, não só em bancos, mas nas cooperativas de créditos, startups etc., seria opção viável as nossas ações;
  • Trabalhar na diminuição de impostos e isenções quem vise geração de trabalho, emprego e consequência em renda seria um diferencial na nossa gestão;
  • Oferecer diferencial na capacidade energética (gás, energia solar, eólicas etc, como matriz energética, barata, limpa e viável a implantação a novos empreendimentos, torna o nosso Estado do Maranhão mais competitivo para implantação de mais industrias, empresas etc, em diversos eixos para seu manejo, agregando novas tecnologias para crescimento e consequentemente desenvolvimento do nosso Estado e do
    povo maranhense”.

SIMPLÍCIO ARAÚJO (SOLIDARIEDADE)

“Toda a minha proposta é baseada em geração de empregos e desenvolvimento para o Maranhão, para isso a primeira providência é que obras e programas públicos no Maranhão não sejam tocadas por mão de obra informal, temos casos de emendas ou mesmo programas estaduais executados com mão de obra precarizada, iremos mudar isso! Também temos o programa “Maranhão Inclusivo”, que visa a qualificação de pessoas para o mercado de trabalho. Com o programa, o Governo vai pagar R$ 600 reais por mês para as pessoas inscritas no CadÚnico se capacitarem em cursos profissionalizantes. O objetivo do programa é mostrar uma porta de saída dos programas assistenciais para famílias que vivem com renda abaixo de 300 reais por mês.Temos que formar e qualificar profissionais de maneira conectada e ágil com as demandas atuais, assim como antecipar-se as demandas futuras do mercado, de maneira que se possa elevar a qualidade dos empregos gerados no Estado. Por isso, desenvolvi esse plano de ação integrado que envolva todos os atores do processo (governo estadual, municipais, iniciativa privada, sociedade civil organizada, entidades
de classe), para elevar a escolaridade dos trabalhadores maranhenses e de implementar no sistema de ensino estadual mecanismos e metodologias que sejam capazes de responder com eficiência as mudanças tecnológicas e curriculares demandadas pelo setor produtivo local. É importante, ainda, estabelecer uma política de qualificação e oportunização profissional que esteja atenta a massa de trabalhadores em situação vulnerável, como os desempregados e trabalhadores informais existentes atualmente no Estado, de maneira que se estruture um fluxo de formação, capacitação e preparação que atenda as demandas ocupacionais do mercado”

WERVERTON ROCHA (PDT)

“Para começar é importante deixar claro que os auxílios precisam ser mantidos, porque grande parte da população se encontra em situação de vulnerabilidade e precisa de ajuda para se manter. No Maranhão, 63,3% da população sofre com insegurança alimentar moderada ou grave e para enfrentar esse problema é necessário ter ações focadas no presente, que passam pelas transferências diretas de renda. Mas acredito que é muito importante criar pontes para um futuro mais promissor com o pleno emprego. É por isso que vou recriar o programa Primeiro Emprego, para que os jovens tenham oportunidade de ingressar no mercado de trabalho; vou criar o Segunda Chance, um programa para estimular a contratação de mulheres de mais de 40 anos, porque sabemos que é difícil conseguir emprego nessa etapa da vida. E vou lançar um amplo programa de qualificação profissional, porque há uma dificuldade de acesso de muitos maranhenses aos melhores postos de trabalho, por conta da falta de qualificação. Esses serão programas de oportunidades para os trabalhadores. Também quero estimular o empreendedorismo e vou cria as Casas do Empreendedor, um espaço equipado com computadores e impressora, internet e apoio jurídico, contábil e comercial para ajudar quem quer começar ou impulsionar sua empresa. E vou ter uma política intensiva de atração de empresas, usando as muitas vocações econômicas do estado, que vão do turismo à agroindústria”

CARLOS BRANDÃO (PSB)

“Gerar emprego e renda, em meio a uma crise financeira mundial, é um desafio para qualquer governo. Temos consciência disso e entendemos a necessidade de continuarmos avançando nessa direção. E digo “avançar” porque, mesmo diante das dificuldades, estamos
no sexto ano consecutivo em que apresentamos saldo positivo na criação de empregos formais. Segundo os últimos dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), em julho, o Maranhão apresentou a maior alta relativa do Nordeste e a quarta maior do país. Comemoramos, mas sabemos que temos muito a conquistar. E para isso, em nosso Plano de Governo incluímos várias ações, como: fortalecer a política de internacionalização da produção do estado por meio da inserção de produtos maranhenses de cadeias produtivas prioritárias no mercado internacional; levar a Junta Comercial do Maranhão (Jucema) para o interior, facilitando o acesso de novos empreendedores; assegurar a implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE); ampliar o programa Mais Renda; criar um Fundo de Aval para apoiar micro e pequenos empreendedores na abertura e na manutenção dos seus empreendimentos, além de fornecer capacitação técnica; atrair investidores internacionais, levando-se em conta nossa infraestrutura de portos, rodovias, ferrovias e hidrovias. Além disso, temos muitas ideias a serem postas em prática nas áreas do fomento à agricultura familiar, do turismo, da geração de energia, da pesca e aquicultura. Mas sabem o que considero mais importante? Os maciços investimentos que fizemos – e que ampliaremos -, na educação de nossos jovens e na capacitação de mão de obra. Hoje, os maranhenses com acesso ao Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) já saem com a possibilidade de conquistarem seus espaços no mercado de trabalho. Continuaremos com um olhar prioritário para essa política. E com um Maranhão cada vez mais preparado, certamente conseguiremos atrair empresas de grande porte para nos ajudar na construção de um futuro de mais desenvolvimento social e econômico para todos os maranhenses”

EDIVALDO HOLANDA (PSD)

“O “Maranhão Já”, programa focado na descentralização da industrialização e em investimentos em obras e qualificação profissional, será a principal ação do meu governo para fomentar as vocações produtivas do nosso estado e gerar emprego e renda para os maranhenses. O “Maranhão Já” conta com três frentes: “Emprego Já”, “Mais Indústrias”, além do “Auxílio Maranhão”, que vão atuar integradamente garantindo o desenvolvimento econômico e social. Com o “Emprego Já”, por exemplo, vamos realizar mutirões de obra no estado, contratando como mão de obra moradores das cidades onde estão sendo feitos os serviços. Com o “Mais Indústrias” vamos descentralizar a industrialização, atraindo empresas para as diversas regiões do estado, oferecendo incentivos e diminuindo as burocracias para tornar o Maranhão mais atrativo. Também vamos implantar polos industriais conforme a vocação econômica de cada região, além da criação dos centros regionais de capacitação, para garantir que os empregos gerados também fiquem com a população em cada uma dessas áreas. Como prefeito de São Luís, a capital maranhense se destacou nacionalmente, ano a ano, inclusive no período da pandemia, pela geração de emprego. Como governador, não será diferente e vamos transformar o Maranhão em um lugar de trabalho e de oportunidades”

ENILTON RODRIGUES (PSOL/REDE SUSTENTABILIDADE)

“As políticas afirmativa de transferência de renda é uma realidade nacional. Nosso país ainda é um dos países mais concentrador de renda do mundo, onde uma pequeníssima parcela da população concentra quase toda a riqueza produzida no país. Isso gera a fome, miséria e a desigualdade social. Nosso governo vai instituir a renda básica cidadão de R$ 800,00 por família em condição de extrema pobreza e que não esteja sendo atendida pelos programas sociais nacional. Isso para que essas famílias não passem fome e assim consigam ter a perspectiva de procurar um emprego para que sua renda possa atender suas necessidades básicas, que hoje segundo o DIEESE seria de mais de 3 mil reais. Vamos fazer o maior programa habitacional no Maranhão, onde vamos acabar com as casas de taipas e palafitas no nosso estado, e isso vai gerar emprego e renda local na construção civil. Vamos fazer concurso público para as áreas da saúde, educação, segurança pública, ciências agrárias, assistência social de forma emergencial, para que o estado chame para si a responsabilidade pelas areas estratégicas para o desenvolvimento do maranhão com distribuição de renda e justiça social. Vamos criar o banco popular do estado, uma instituição financeira pública que será responsável pela folha de pagamento dos servidores estaduais e vai fazer parceria com os municípios para que pague também as folhas municipais, assim vamos ter linhas de créditos específicas para o micro, pequeno e médio empresário para que estes possam gerar emprego e renda com apoio do Estado. Vamos ter linhas de créditos também para a agricultura familiar, quebradeira de coco, trabalhadores informais e profissionais liberal e assim gerar mais emprego e renda, estes são responsáveis por cerca de 63% dos postos de trabalhos no estado. E também vamos usar nosso sistema de educação estadual (UEMA, UEMASUL,IEMA) para qualificar nossos jovens para que estes se tornem cidadãos com consciência coletiva e possam contribuir com o desenvolvimento do Maranhão com justiça social e distribuição de renda”

FRANKIE COSTA (PCB)

“De forma demagógica, os governos da burguesia anunciam que é incentivando os grandes grupos econômicos privados que haverá geração de empregos e melhorias nas condições de vida da população. Desde a era Sarney esse foi o lenga lenga. Apesar de falarem ser oposição, a frente ampla de oposição ao Sarneysmo adotou o mesmo receituário, inclusive o atual governo de Brandão. A lógica desse tipo de desenvolvimento não serve para resolver o problema da fome e nem gera riqueza e emprego para a maioria dos trabalhadores. A proposta da pré-candidatura de Frankle Costa e seu vice Zé JK ao governo do Maranhão pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) é que diante de uma situação de calamidade, de fome, desemprego, propomos um plano emergencial de criação de programas de empregos com criação de frentes de trabalhos urbanos associados a obras de saneamento, habitação, reforma de escolas e hospitais. Fomento à organização de cooperativas com apoio de políticas públicas para a produção agroecológica, armazenamento e escoamento de gêneros para alimentação; implementação de políticas públicas de compras para fornecimento às redes escolares, hospitalares, restaurantes populares e outras redes semelhantes. Investimentos dos recursos públicos para incentivar as cooperativas agrícolas, cooperativas de serviços, cooperativas da indústria e cooperativas comerciais organizadas pelos trabalhadores. Recriação do Banco do Estado do Maranhão, tendo como principal objetivo fomentar atividade econômica priorizando as atividades que mais geram emprego. Estaremos irmanados com a nossa candidata à presidência da república Sofia Manzano com o propósito de defender a reforma tributária com mudança no foco do imposto sobre o consumo básico para o imposto sobre os lucros e dividendos, as heranças, as grandes fortunas e o consumo de luxo. Implementação de reforma agrária; redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução de salários para todos trabalhadores. Revogação da lei de teto de gastos públicos, revogação da reforma trabalhista e previdenciária, revogação da lei de responsabilidade fiscal e criação da lei de responsabilidade social. Criação de comitês de Poder Popular para garantir toda atividade política, econômica, social e cultural de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras, jovens e da maioria do povo. Com essas medidas estaremos iniciando a caminhada para reverter a desigualdade social e construir um Maranhão dos trabalhadores, fraterno e feliz”.

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