Por que eles querem ser o governador do Maranhão?
O Imparcial questionou os nove candidatos ao governo do estado, por que eles querem comandar o maior cargo do executivo do estado.
Com a proximidade das eleições de 2022, o jornal O Imparcial começa a partir desta semana a série: “A PERGUTA É…”, na qual será enviada a mesma pergunta específica para todos os candidatos ao governo do Maranhão.
As respostas serão publicadas na edição de todas as segundas-feiras do mês de agosto e setembro até a semana que antecede as eleições do dia 02 de outubro.
A primeira pergunta da série é: “Porque o senhor é candidato? E o que lhe diferencia dos demais?” Os candidatos dirão o porquê de quererem ser o próximo governador do Maranhão a fim de que os eleitores tenham uma ideia de sua motivação em governar o estado, que é um dos maiores do Brasil em extensão territorial, composto por 217 municípios e mais de 7 milhões de habitantes.
Os candidatos, com suas respectivas respostas, serão apresentados em ordem alfabética. Confira!
CARLOS BRANDÃO (PSB)
“Tenho experiência e conheço os caminhos para avançarmos com o Governo que tem transformado o nosso Maranhão. Sempre trabalhei muito, tanto no planejamento quanto na execução de obras e ações. Além disso, tenho a convicção municipalista de nossa gestão e faço questão de ir às cidades, para atender as pessoas de perto. Então, existe esforço e comprometimento com o que foi conquistado até aqui, e pretendo manter a linha que estabelecemos nos últimos anos, com ainda mais avanços, sempre focando nas pessoas. Reforçaremos nosso trabalho pela geração de emprego e renda, pela produção no campo, por incrementos na saúde, pela qualificação de nossa mão de obra. Manteremos os investimentos em uma educação de qualidade para os nossos jovens e pela construção de um estado onde, a cada dia, se caminhe pela justiça social. Sou preparado. Tenho mais de 30 anos de vida pública e não respondo a nenhum processo. Sou ficha limpa. Conservo esse otimismo porque conheço profundamente a administração pública e tenho a confiança do povo do Maranhão. Sei fazer porque já exerci diversos cargos públicos e adquiri muito
conhecimento – foi um grande aprendizado. Quando fui por duas vezes deputado federal, mantive o diálogo, aprendi a convencer e a ser convencido. Isso também fortaleceu muito a minha capacidade de gestão. E fui duas vezes vice-governador numa gestão exitosa, junto com o Flávio Dino; avaliada, inclusive, como o melhor governo do Brasil. Posso assegurar a todos que eu sei fazer porque estive ao lado de Flávio Dino ajudando a construir um Maranhão mais justo, mais solidário, de mais oportunidade para todos”.
EDIVALDO HOLANDA (PSD)
“Quero ser governador do Maranhão para trabalhar pelo estado e promover as transformações, nos mais diversos setores, e contribuir para melhorar a vida das pessoas. O Maranhão é um estado com muitas vocações econômicas, em todas as suas regiões, mas contraditoriamente também é um estado com muitos problemas sociais. O caminho para combater a pobreza e desigualdade é por meio da geração de emprego e renda, garantindo oportunidade, inclusão e dignidade. Tenho um legado de trabalho prestado ao Maranhão em quase 20 anos de vida pública. Fui prefeito de São Luís por dois mandatos, saindo com mais de 70% de aprovação popular, resultado de muitas obras e ações que promoveram importantes transformações na capital, geraram emprego e renda e melhoram a vida das pessoas. Também fui vereador da capital duas vezes, além de deputado federal. Como prefeito de São Luís, promovi a urbanização de mais de 200 bairros; asfaltamento de mais de 5 mil ruas; implantação das redes de drenagem profunda, pondo fim a calamidade em áreas que sofriam com inundações; entrega de mais de 17 mil habitações populações e de milhares de títulos de propriedade, reduzindo o déficit habitacional na capital; modernização do transporte urbano, com renovação de mais de 90% da frota e o pioneirismo dos ônibus coletivos com ar-condicionado na capital. Quando encerrei a gestão, aproximadamente metade da frota de ônibus do transporte coletivo de São Luís estava climatizada. Realizamos investimentos na reestruturação da saúde, educação e na implantação de uma rede forte de assistência social, assegurando ações para idosos, crianças e adolescentes, mulheres, entre outros. Reconstruímos os mercados da cidade, garantimos apoio à produção agrícola e pesca; construímos mais de 200 praças; revitalizamos os espaços públicos do Centro, fazendo renascer as belezas da região histórica; garantimos ações de valorização da nossa cultura, promoção do Turismo, incentivo à economia criativa, gastronomia e tantos outros. E é essa experiência que coloco à disposição da população, para que possa avaliar e decidir”.
ENILTON RODRIGUES (PSOL/REDE SUSTENTABILIDADE)
“Sou candidato por que acredito que nada é impossível de mudar e que a força da organização dos trabalhadores, juventude e povo pobre faz avançar a consciência de classe. O processo eleitoral periódico é um espaço de debate dos problemas mais agudo da população onde podemos ocupar os espaços de poder. Sim, vamos vencer os poderosos que estão esbanjando suas super estruturas de campanha eleitoral, porém, não têm nenhuma preocupação com as mazelas que o povo maranhense passa. A principal diferença é ter clareza de nossas posições política e que não vende ilusões para nosso povo. Somos a único chapa ao governo do Maranhão 100% Lula e não escondemos isso”.
FRANKIE COSTA (PCB)
“Quero ser candidato ao governo porque a proposta mais generosa que a humanidade já produziu foi o comunismo. Os comunistas são humanistas. Os comunistas não concordam com o desemprego, com a fome, com a carestia, com a precariedade do sistema de saúde, educação e outros. Os comunistas historicamente foram os que conseguiram resolver os problemas da humanidade. E o Partido Comunista Brasileiro tem propostas viáveis para tirar o Maranhão e o Brasil da crise, da fome, do desemprego e da carestia”.
HERTZ DIAS (PSTU)
“Minha candidatura decorre de uma decisão tática do conjunto do PSTU e do Polo Socialista Revolucionário aqui no Maranhão, não foi um pleito pessoal. É o reconhecimento da minha militância junto à classe trabalhadora, especialmente o setor da educação, e junto ao movimento negro e movimento hip-hop militante. O que nos diferencia das demais candidaturas é o caráter de classe do nosso programa, que tem como princípio a defesa dos interesses da classe trabalhadora e dos seus setores oprimidos (negros, indígenas, mulheres, LGBTIs). E para resolver os problemas estruturais destes será preciso atacar os privilégios dos grandes grupos econômicos, como o agronegócio, que saqueia as nossas riquezas, superexplora e escraviza os trabalhadores e destrói o meio ambiente. Queremos governar para e com a classe trabalhadora e o povo pobre, por meio dos conselhos populares.”
JOÁS MORAES (DEMOCRATAS)
“Eu, Joás Moraes, sou candidato por querer que a população do nosso Estado tenha uma vida melhor, com qualidade, trabalho, emprego, saúde, educação, moradia enfim um desenvolvimento socioeconômico digno para nós maranhense. Preparando, adequado e viabilizando ações para que possamos crescer e desenvolver 40 anos em 4 anos. Nesta perspectiva difiro-me dos demais por além de ser um pesquisador, professor, trabalhar nos mecanismos que vai nos levar a este caminho, ser um visionário na busca de uma sociedade próspera, mais justa com indução motor, para alicerce mais seguros, nesta dinâmica do querer cuidar do povo maranhense. Tenho o diferencial de querer fazer não centrado em promessas, mas em ações concretas, firmes de fazer com as parcerias e políticas públicas uns dos Estados mais forte do nosso Brasil”.
LAHÉSIO BONFIM (PSC/PMN)
“Sou o candidato que vai fazer a transformação no Maranhão. Me preparei muito para isso, e o nosso estado tem pressa. Eu tenho a coragem para enfrentar, uma equipe capacitada pra me auxiliar, um projeto inovador para apresentar e um povo cheio de esperança de se libertar da pobreza, da fome e que não aguenta mais esperar na fila por uma consulta ou um exame. Sou candidato que representa a mudança de verdade. Tenho experiência como gestor. Fui prefeito. E sou diferente desses políticos que estão aí no governo há décadas e os problemas do nosso povo só pioraram. Além de tudo, sou um homem de fé, cresci numa casa de barro, já vivi na pele o que o povo está sofrendo hoje e, graças a educação, venci e virei médico cirurgião”.
SIMPLÍCIO ARAÚJO (SOLIDARIEDADE)
“Acredito que temos uma grande oportunidade nos próximos anos, no mundo inteiro, pois todos os países no mundo e estados brasileiros viveram as mesmas dificuldades ao atravessarmos uma crise econômica severa e uma pandemia sem precedentes. Nos próximos anos, todos buscarão se reerguer recuperando pessoas, famílias e a economia, ou seja, estamos numa reta de largada, onde os mais ágeis, não os maiores, terão ótima possibilidade de retomar suas vidas e aqui no Maranhão, além do bom desempenho que tivemos na pandemia, também temos um estado com boas notas de crédito, potenciais naturais e grandes chances de estruturar produção e segmentos que podem trazer perspectivas e empregos para o nosso povo. Pelos meus resultados na câmara dos deputados, na minha experiência de vida como maranhense que passou por todas as dificuldades que a grande maioria passou, por ter ajudado na pandemia, ter ajudado a classe empresarial maranhense a gerar mais empregos que demissões nos últimos anos, estou credenciado a ser uma pessoa que pode governar o Maranhão, oportunizando as pessoas e aos empreendimentos que possamos ocupar esse importante espaço e iniciar nos próximos anos a mudança de uma realidade que penaliza e atrasa”.
WERVERTON ROCHA (PDT)
“Eu venho de uma família comum e enfrentei muitas dificuldades para alcançar cada conquista que tive. E sempre sonhei em mudar a realidade do nosso estado, para que jovens como eu, e até melhores que eu, tenham mais oportunidades e possam ser o que quiserem. Como senador, acredito que fiz muita coisa, mas é preciso ser do Executivo para conseguir avançar mais. Então decidi me candidatar a governador, porque acredito que é possível impulsionar o desenvolvimento do Maranhão, como aconteceu no Ceará, com atração de empresas, estímulo ao empreendedorismo, capacitação das nossas trabalhadoras e trabalhadores e geração de emprego e renda. Esse é o melhor caminho para a redução da pobreza, um problema que enfrentamos de forma quase crônica em nosso estado. Eu tenho essa visão para o futuro, boa capacidade de diálogo e conheço os caminhos para buscar recursos e investimentos para o nosso estado”.