A PERGUNTA É...

Candidato, qual será a prioridade para a saúde?

Candidatos ao governo do Maranhão revelaram de que forma pretendem reestruturar o segmento da saúde para dar mais qualidade de vida a população dos 217 municípios do estado.

O TSE incentiva uso de cola para não esquecer os candidatos. (Foto: Reprodução)

Um dos desafios que o próximo governador do Maranhão, eleito no próximo dia 2 de outubro será a reestruturação da área da saúde.

Após dois anos de pandemia da Covid-19 e com o registro de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, a população do estado tem enfrentado outros problemas como a marcação de consulta, falta de médicos e atendimento especializado em diversas cidades, tem tornado a vida da população maranhense, mais difícil.

E foi pensando neste cenário, onde a saúde maranhense encontra-se na UTI, que a série de O Imparcial: “A pergunta E…”, questionou aos nove candidatos ao governo do estado qual será a prioridade no segmento da saúde caso venha ser eleito. Confira como respondeu o seu candidato.

Weverton Rocha (PDT)

“A melhoria do atendimento de saúde na ponta é a demanda mais recorrente que tenho ouvido nas minhas andanças pelo Maranhão. E como governador pretendo enfrentar essa questão com gestão, parceria e buscando as experiências mais exitosas apontadas pelos especialistas. Como fiz quando lutei para trazer para Imperatriz o Hospital de Amor, que faz um trabalho de excelência na prevenção e tratamento do câncer em vários estados brasileiros, e ajudei a viabilizar a construção do Hospital dr. Antonio Dino, também de combate ao câncer, em Pinheiro, em parceria com o Aldenora Belo, hospital para o qual destino recursos anualmente. Nessa linha de excelência e inovação, vou levar a telemedicina para os municípios. Com a implantação do cinturão digital que está no meu plano de governo, vou poder interligar os postos de saúde dos menores municípios aos melhores centros de especialidades do país. Também vou fortalecer a atuação dos Hospitais Macrorregionais e das UPAS e reorganizar o sistema de distribuição de medicamentos, para que não falte remédios na ponta. Também vou terminar o Hospital da Ilha, que irá usar sua capacidade total para desafogar a pressão sobre os Socorrões em São Luís. E vou trabalhar em parceria com os municípios para fortalecer o atendimento básico e a saúde preventiva, com reforço na atuação dos agentes comunitários de saúde e combate a endemias”

Carlos Brandão (PSB)

“Quando assumimos o Governo, nossa prioridade na saúde foi levar para perto dos cerca de 5,5 milhões de maranhenses que vivem fora da Grande São Luís serviços médicos estaduais que até então não existiam, pois quase tudo era concentrado na capital. Hoje, a rede de saúde do Estado já tem 26 novos hospitais, 18 Policlínicas (para consultas com especialistas e exames) e novas alas de UTI. As máquinas de hemodiálise passaram de 25 para 292. Agora, nossas prioridades são: concluir o Hospital da Ilha e o Socorrão de Imperatriz; abrir mais 8 Policlínicas; construir maternidades; expandir as Clínicas Sorrir para todo o Maranhão. Tenho certeza de que vamos seguir avançando na saúde, cada vez mais”

Edivaldo Holanda (PSD)

“Uma das medidas do meu governo para o avanço da rede estadual saúde é o fortalecimento dos hospitais macrorregionais, com a reativação de serviços e o retorno do atendimento de especialidades médicas no interior, para que a nossa população possa cuidar da sua saúde no seu próprio município ou em uma cidade vizinha, evitando longos deslocamentos. Com essa medida, vamos reduzir a fila de ambulâncias de pacientes para a capital, consequentemente, diminuir a superlotação nos hospitais Djalma Marques (Socorrão 1) e Dr Clementino Moura (Socorrão 2). Durante a minha gestão, por exemplo, essas duas unidades, que são dois hospitais de referência e que contam com os melhores profissionais da área em nosso estado, chegavam a contabilizar mais de 60% dos atendimentos de pacientes de municípios do interior do estado, devido exatamente a ausência dos serviços regionais especializados. Vamos ainda fortalecer ainda o curso de medicina da nossa Universidade Estadual (Uema) para ampliar a oferta de profissionais na rede estadual de saúde, entre outras ações”

Enilton Rodrigues (PSOL/Rede Sustentabilidade)

“Reestruturar toda a rede estadual de saúde, valorizando os servidores públicos da área e fazendo concurso público imediato para todas as especialista e a área administrativa. A pandemia mostrou o quanto o sistema único de saúde é importante para o povo brasileiro e maranhense, mesmo com o sucateado criminoso do sistema, se mostrou uma referência mundial em atendimento a saúde pública. Vamos retomar a gestão da saúde pública e ter como prioridade política a saúde de nassa gente. Fazer um pacto com os 217 municípios maranhenses e fazer mais hospital regional para que São Luís e Teresina (PI) não seja a única opção para o cidadão buscar tratamento. Vou valorizar e estrutura a carreira dos agentes comunitário de saúde em parceria com as prefeituras e garantir ajuda de Cristina esses profissionais e toda a equipe que fazem a saúde preventiva. Junto com Lula presidente o mais médicos vai voltar a todo vapor e o nosso futuro governo terá uma parceria estratégica com o presidente Lula. A saúde em meu governo será tratada como a constituição manda, um direto básico de todo cidadão. Saúde não deve ser tratada como mercadoria, é um direito”

Frankie Costa (PCB)

“Para a saúde, priorizaremos a contratação de novos funcionários através de concurso público de maneira que diminua a quantidade de plantões que os profissionais hoje são obrigados a fazer para fechar as contas do mês. Mais descansados e com mais contingente, poderemos fazer mais atendimentos, de melhor qualidade, focando na medicina preventiva”

Hertz Dias (PSTU)

“Acesso à saúde é sinônimo de ter o direto à vida garantido. Sendo assim, saúde não pode ser tratada como mercadoria. O Maranhão tem o pior índice de quantitativo de médicos do país (8 para cada 10 mil) e, contraditoriamente, é o estado em que a população mais depende do SUS (93%). Enquanto isso, o governo do Estado repassa bilhões para a EMSERSH, empresa de direito privado que superexplora trabalhadores contratados da saúde, de maneira desumana. Para acabar com essa situação, defendemos que as verbas do SUS sejam destinadas em 100% para a saúde pública, o que significa romper com todas as parcerias público – privado”

Joás Moraes (Democracia Cristã)

“Governar Estado comprometido na concretização de processos contínuos para a garantia dos níveis de prevenção e promoção à saúde, lastreada na melhoria da parceria Estado/Municípios, com ações de saúde preventiva e corretiva, com foco nas seguintes ações, dentre outras: -Atualizar, de forma pactuada com os 217 Municípios maranhenses, o Plano Diretor de Investimento (PDI), que permita a implantação e/ou ampliação dos serviços de saúde; Ampliar a rede de Centros de Referência em Ortopedia do Estado do Maranhão; Implantar o serviço de Hemodinâmica em Imperatriz e Caxias; Implantar o serviço especializado para Queimados”

Lahésio Bonfim (PSC/PMN)

“Sou médico-cirurgião e especialista em gestão pública. Conheço os problemas da saúde de perto e sei como resolver. Vou acabar com as filas para exames, consultas e cirurgias. Investindo em tecnologia, colocando a telemedicina em prática, descentralizando a saúde, fazendo convênios e sendo parceiro das prefeituras. Fiz como prefeito. Agora vou revolucionar a saúde do nosso estado”

Simplício Araújo (Solidariedade)

“Umas das prioridades do meu projeto, é a saúde do Maranhão. O atendimento em saúde sempre foi um grande desafio para o poder público, mas principalmente para o paciente. São Luís recebe uma grande demanda, gente vinda de todo o estado. Por isso, vamos implantar o programa Saúde Integrada do Maranhão, o SIM, que vai unificar o atendimento em saúde, reunindo as esferas municipal, estadual e federal agilizando o atendimento e reduzindo os custos. A partir da unificação dos gastos através da junção dessas estruturas, o Maranhão vai ter maior eficiência no atendimento, muito mais cuidado com as pessoas e uma maior responsabilidade e fiscalização com os gastos públicos. Cuidar do nosso povo não é apenas uma proposta de governo, é um compromisso meu firmado com cada maranhense. Nosso projeto também vai implementar estratégias para aumentar a capacidade de atendimento, reforçando a rede de hospitais macrorregionais e de UPAS 24h em cidades polo. Além disso, para uma rede de saúde fortalecida é preciso investir em pessoas, portanto, deverão ser garantidos investimentos na qualificação e valorização profissional permanente na área da saúde. Vamos reforçar ainda, ações para formação profissional de agentes comunitários de saúde e para os agentes de combate a endemias, assim como para a ampliação do quadro de profissionais. Além, da ampliando e regionalizando a atuação da Farmácia Maranhense de Medicamentos Especializado e a implantação de laboratórios fitoterápicos em municípios polos.”

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias