BENEFÍCIOS

Auxílio Brasil permanente de R$ 400 é aprovado na Câmara

Oposição argumenta que valor é insuficiente quer aumento “digno”

O Auxílio Brasil foi o programa social criado pelo governo em substituição ao Bolsa Família, criado em 2003. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.)

Foi aprovado na noite desta quarta-feira (27) o texto-base da Medida Provisória que cria benefício extra no programa Auxílio Brasil. A Proposta agora será encaminhada ao Senado. Apesar de, em grande parte, votar a favor da MP, os parlamentares da oposição reiteraram a necessidade de que se aumente o valor do benefício: de R$ 400 para R$ 600.

Tanto governistas quanto oposição defenderam, em seus discursos, o caráter permanente de benefício extra do Auxílio Brasil. Estimativas citadas pelo autor da emenda indicam a necessidade de R$ 41 bilhões ao ano para bancar a manutenção do benefício, quase o mesmo valor usado para pagar o Auxílio Brasil (R$ 47,5 bilhões).

O que dizem os parlamentares

Os deputados da oposição defenderam que os R$ 400 previstos pelo benefício são insuficientes no momento econômico atual. O líder da Minoria na Câmara, Alencar Santana Braga (PT-SP) explica que ainda persistem os efeitos da crise econômica causada pela covid-19, que justificaram o auxílio, e por isso o valor do auxílio deve ser “digno”.

“Ressalto a alta da inflação, que passou de 10% ao ano, que vem corroendo o poder de compra do auxílio. Elaboramos destaques à matéria para alterar partes específicas da medida, inclusive para garantir que seja uma política permanente. Os deputados do governo terão de colocar a digital num auxílio menor que o aceitável”, defende.

O deputado federal José Guimarães (PT-CE), vice-líder da Minoria e coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que aumentar o auxílio para R$ 600 é “o mínimo” que o Congresso Nacional deve fazer.

“Ajudar o povo que tem fome não pode ter limites! Aumentar o auxílio é o mínimo que esse Congresso tem que fazer para milhões de pessoas abandonadas pelo Bolsonaro”, diz.

* Com informações do Correio Braziliense

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