O IMPARCIAL – O senhor realiza hoje, em Imperatriz, o primeiro de uma série de encontros regionais com o intuito de debater um plano de governo para o Maranhão. Por que falar de plano de governo agora? O senhor já fala como pré-candidato ao governo?

Weverton – Sim, acredito que pela primeira vez estarei falando publicamente como pré-candidato ao governo do estado. Apresento meu nome depois de conversar com os partidos que, além do PDT, já estão nesse projeto – Cidadania, DEM, PP, PSL e PRB, e com os líderes políticos e regionais. Acredito que uma pré-candidatura é uma vontade de grupo, não individual. Então coletivamente decidimos que é o momento de colocar o nome para discussão no estado.

O IMPARCIAL – Além do senhor, a base do governador Flávio Dino tem outros postulantes ao governo e, em reunião, ele anunciou que só irá definir seu candidato em novembro. O lançamento da sua pré-candidatura não adianta o processo?

Weverton – O que estou fazendo agora é ouvindo a população diante da possibilidade de concorrer ao governo em 2022. Isso não é, de modo algum incompatível, com o anúncio do governador só em novembro. Flávio afirmou que o apoio dele será definido com base em critérios bem definidos, como resultado de pesquisas, capacidade de agregar os partidos da base e compromisso com um projeto de Maranhão. Mas essa definição futura não pressupõe que os atores do processo estarão parados até lá.

Hoje sou o pré-candidato com mais intenção de votos nas pesquisas, tenho comigo seis partidos e uma história de compromisso com um Maranhão mais justo. E quero debater isso com a população desde já.

O IMPARCIAL – Na divulgação dos encontros o senhor fala em debater o plano de governo. O que podemos esperar desse plano?

Weverton -Para começar, quero ouvir a sociedade, entender os problemas, coletar sugestões. O povo é muito sábio. Quem ouve, encontra caminhos muitos melhores. Depois, vamos sistematizar tudo o que foi coletado de proposta e vamos ouvir os técnicos. A meta é ter um plano que tenha conexão com a realidade das pessoas e embasamento fornecido por especialistas.

Vamos trabalhar a estratégia de desenvolvimento; as diretrizes gerais (democracia, inclusão e sustentabilidade); e, concepção geral do Plano, traduzida em 12 eixos temáticos: Maranhão Inovador, Maranhão Saudável, Maranhão Pacífico, Maranhão do Conhecimento, Maranhão Diversidade, Maranhão Eficiente, Maranhão Desenvolvido, Maranhão Turístico, Maranhão Infraestrutural, Maranhão Ambiental, Maranhão Cultural e Maranhão Inclusivo.

 O IMPARCIAL – O seu plano então vai seguir o roteiro do Orçamento Participativo de Jackson Lago ?

Weverton – De certa forma, sim, porque vamos fazer encontros e ouvir representantes das diversas regiões do estado. Mas a ideia é também usar as novas tecnologias para amplificar essa coleta de sugestão. Estou lançando uma plataforma colaborativa. As pessoas vão entrar no meu site (www.wevertonrocha.com.br) e enviar o seu projeto ou sugestões para análise da equipe coordenadora, projeto que, às vezes, a pessoa elaborou e não teve a oportunidade de concretizá-lo.

O IMPARCIAL – De que forma as sugestões serão analisadas e, eventualmente, incorporadas ao plano?

Weverton – As sugestões serão colhidas dentro de cada um dos 12 eixos temáticos, de forma já previamente organizadas. Serão estudadas com o carinho pela equipe que estou montando e as quer forem aprovadas ou adaptadas farão parte do futuro Plano de Governo, que será devidamente registrado nas eleições de 2022.

O IMPARCIAL – No material de divulgação do seu encontro há uma referência a um Maranhão Mais Feliz. Por que a escolha desse slogan?

Weverton – Tenho andado muito pelo Maranhão e sinto a necessidade que as pessoas tem de recuperar a felicidade, sem o medo da pandemia, sem o medo do desemprego, da fome, das necessidades. Estamos vivendo um momento muito duro e acredito que para superarmos essa fase ruim, é preciso um esforço coletivo e um governo que aposte no direito de todos, sem exceção, a uma vida melhor.