A PERGUNTA É...

“Qual a sua política de saúde para São Luís?”

“A pergunta é…” desta semana, direcionada aos candidatos a prefeito da capital maranhense em relação a saúde

Reprodução

Rubens Júnior (PCDOB)

Deputado Federal Rubens Pereira Junior. (Foto: Reprodução)

“Temos duas prioridades na saúde: vamos reorganizar e ampliar a rede municipal e inves­tir pesado na prevenção à doenças, para evitar óbitos que poderiam não ocorrer se houves­se mais aproximação das equipes de saúde da família nos bairros. Infelizmente, mais de 600 mil pessoas em São Luís não são assistidas pela Estratégia da Saúde da Família, uma vez que a baixa cobertura da atenção básica, deixa para trás muitos pacientes que não estão na área adstrita da Saúde da Família e que não podem se deslocar até as Unidades de Saúde, por se­rem acamados, idosos, viverem sozinhos ou terem algum tipo de dependência.

Além disso, três em cada quatro pessoas não recebem tra­tamento de saúde bucal na atenção primária. Doenças crônicas como diabetes e hipertensão se agravam e levam as pessoas às urgências e até à morte por conta da falta do acompanha­mento. Os pacientes que não recebem visitas domiciliares pelos profissionais, para avalia­ção, prescrição de medicamentos e acompa­nhamento de forma efetiva, acabam adoecen­do ou tendo o agravamento de enfermidades. Dessa forma, crescem as filas nos hospitais e ocorrências de óbitos que poderiam ser evita­dos. Na pandemia, a ausência de equipes da atenção primária agravou o cenário, prejudi­cando a prevenção e o combate à desinfor­mação, um dos principais fatores de avanço da Covid-19 e de outras doenças.

Assim, uma de nossas principais propostas para o setor é a criação da Força Municipal de Saúde para in­tensificar a atenção primária nas regiões mais pobres de São Luís. Vamos levar os profissio­nais equipados com tecnologia e informação a cada casa das nossas regiões carentes e va­mos saber da saúde de cada pessoa. O refor­ço a Atenção Primária será complementado com a Construção de mais Unidades Básicas de Saúde (UBS), ampliando a cobertura atu­al de 35% para 75% da população levando em consideração as localidades com menor cober­tura dentro dos Distritos Sanitários de Saúde. Vamos promover a especialização dos Socor­rões I e II com integração do Hospital da Ilha, de 400 leitos, à rede municipal. Vamos solici­tar junto ao governador Flávio Dino para que esse novo hospital seja parte da estratégia da prefeitura para ampliação do atendimento aos pacientes ludovicenses, dentro das principais especialidades.

Vamos, ainda, garantir a mo­dernização do Sistema, acabando com os sa­crifícios enfrentados pela população para mar­car e realizar exames, construindo policlínicas reformando e qualificando a rede de Policlíni­cas públicas totalizando dez unidades, sendo uma delas especializada no atendimento ao idoso e outra especializada no atendimento à criança. Vamos também garantir a reforma e integração de todas as Unidades Mistas de Pronto Atendimento, Temos propostas factí­veis e com estudo de orçamento já realizado para efetivar políticas de saúde para pessoas com deficiência, idosos, dependentes quími­cos, mães e recém-nascidos. Garanto que fa­remos uma verdadeira revolução na saúde da nossa querida São Luís”.

Hertz Dias (PSTU)

Até o fechamento desta edição não rece­bemos a resposta.

Yglésio Moysés (PROS)

“Se você perguntar para pessoas que vivem em São Luís, como temos feito, verão que pra mais da metade a prioridade é a saúde. Nós, eu e o Mauro César, que somos médicos, ouvimos isso todos os dias quando estamos conversan­do com as pessoas nas comunidades. E enten­demos isso porque conhecemos muito bem o SUS. Encarar os problemas da saúde pública requer fixar o olhar sobre o direito fundamen­tal à vida e ao bem-estar em sua integralidade. Precisamos compreender que a saúde é mui­to mais que a ausência de doença. Por isso o primeiro eixo do nosso Plano de Governo é a saúde, como todos podem conferir no nosso Plano de Governo. Esse plano foi construído ouvindo especialistas, enfermeiros, médicos, técnicos, todas as pessoas que estão na linha de frente da saúde pública, mas principalmen­te as pessoas que dependem da saúde públi­ca.

É um Plano construído de baixo pra cima. Outro ponto são as estruturas e equipamentos, muitos falam de sucateamento da rede hos­pitalar, mas não considero o termo “sucatea­do” correto, parece que em algum momento foram adequados, quando isso não é verda­de. As duas principais unidades (Socorrões 1 e 2), por exemplo, sofrem com problemas es­truturais desde o início e que só serão reverti­dos com reestruturação e reaparelhamento das unidades, e com a construção de novos hos­pitais que estejam em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR’s) existentes.

Isto é fundamental para que a população seja contemplada com as boas práticas de aco­lhimento e atendimento na rede de saúde. Outro problema que precisa acabar são as filas para marcação de exames e consultas. As pessoas não querem mais serem jogadas de um lado para o outro para poder marcar uma consulta e depois esperar meses para realizar um exame. Todos precisam enten­der que não estamos falando de usuários de um sistema, são pessoas em situações vulne­ráveis, que precisam ser cuidadas e acolhi­das da melhor maneira possível. Venham ver nossas propostas para São Luís no site yglesio. com.br/planodegoverno”

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