Pré-candidatos mostram sua plataforma para melhorar o meio ambiente da capital
Nos últimos anos a cidade tem sido bastante procurada por turistas do mundo todo, de diversas idades, gostos e estilos que querem conhecer as belezas naturais de São Luís
Eduardo Braide (PODEMOS)
“É preciso que São Luís seja uma cidade inteligente e sustentável. Para isso, é preciso colocar nas escolas a educação ambiental como prioridade. Ao mesmo tempo em que se planeja a arborização da cidade, tem que se discutir a forma de preservar as nossas nascentes, os nossos rios, os nossos manguezais. Cuidando de toda essa parte em uma única frente, vamos cuidar também do mar, das nossas praias, das belezas que São Luís tem. A nossa cidade é única e a gente tem que ter essa visão para que São Luís realmente seja uma cidade sustentável”.
Duarte Júnior (REPUBLICANOS)
“O cumprimento e a fiscalização da legislação ambiental já existente é o primeiro passo para solucionar os problemas relacionados à perda de áreas e, consequentemente, de biodiversidade. O incentivo financeiro e a priorização da ciência no que se refere à destinação de recursos e formação de recursos humanos capacitados para desenvolver pesquisas e publicar artigos sobre a flora e fauna do município de São Luís também são soluções a curto, médio e longo prazo. Isso é importante porque a ciência é a base para a elaboração das políticas públicas de conservação que poderão proporcionar a manutenção da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e, consequentemente, do bem-estar social e econômico da população ludovicense. A implementação de projetos de educação ambiental de modo eficiente, inter e multidisciplinar, que é algo previsto no âmbito das diretrizes nacionais de educação, é outro ponto de partida para solucionar problemas ambientais a médio e a longo prazo.
Vale destacar que educação ambiental é uma ciência, com método e protocolos, e não se resume apenas à incorporação de projetos escolares de mera reutilização de materiais descartados. A educação ambiental deve ser levada tão a sério quanto qualquer área do desenvolvimento de uma cidade e de sua população. Os projetos devem ser feitos por especialistas com formação e experiência nesta área. De caráter imediato, criar um sistema municipal de registro para crimes ambientais que realmente funcione, que possibilite o mapeamento, o acompanhamento, a avaliação e a criação de medidas de solução, mitigação e enfrentamento a crimes ambientais na cidade de São Luís. A curto e médio prazos, a instalação de um projeto de arborização eficaz, elaborado por biólogos e engenheiros, em equipe multidisciplinar, para melhorar a cobertura vegetal e a biodiversidade urbana.
A presença da flora na cidade permite melhoria no microclima local, possibilitando bem-estar e segurança para a população e maior aproveitamento e ocupação dos espaços urbanos como alternativas de lazer. Os Ecopontos são estruturas que têm o objetivo de conscientizar e engajar a sociedade na participação ativa no processo de descarte correto de resíduos sólidos. Medida que vamos manter, ampliar em São Luís e conscientizar as pessoas para que compreendam sua importância e finalidade. Como deputado, já aprovei duas importantes leis para a preservação do meio ambiente. A Lei Estadual 11.014/2019, mais conhecida como a Lei dos Canudos, em parceria com o deputado Adelmo Soares, que proíbe a utilização de canudos produzidos em material plástico, nos estabelecimentos comerciais do estado. A Lei Estadual 11.326/2020 que implanta a logística reversa no Maranhão. A iniciativa viabiliza a devolução de produtos já utilizados para reaproveitamento ou descarte correto e consciente. Esse descarte correto deve ser realizado pelos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, que ficam obrigados a adotar a logística reversa e realizar campanhas educativas e de conscientização pública, explicando os benefícios da devolução de produtos para reciclagem”.