A PERGUNTA É...

“Quais seus projetos para geração de empregos e renda na capital?”, respondem pré-candidatos

Direcionada semanalmente aos pré-candidatos à Prefeitura de São Luís para que possam responder

Neto Evangelista (DEM)

“Ao que tudo indica, os primeiros anos da próxima administração serão marcados pelo desafio de recuperar a economia do município, fortemente afetada pela crise provocada pela pandemia do coronavírus. Atualmente, a economia da capital maranhense está concentrada no setor de ser­viços (51% do PIB), com destaque para as atividades relacionadas ao turismo (60%). E entendemos que é exatamente o turismo – atrelado à exploração do patrimônio histó­rico-cultural, às manifestações culturais e aos atrativos naturais – que pode viabilizar a retomada da atividade econômica da Ilha de São Luís pós-pandemia, gerando emprego e renda. Para tanto, precisamos estruturar um calendário de eventos turísticos e culturais para a cidade, para que ele seja objeto de comunicação local, nacional e internacio­nal, atraindo turistas e movimentando os setores de maneira permanente, ao longo do ano. Paralelamente, precisamos revitalizar o Centro Histórico, principal diferencial de São Luís, fomentar a cultura maranhense; melhorar a infraestrutura da orla e da la­goa, bem como as condições das praias; e investir em infraestrutura para atrair mais turistas, principalmente estrangeiros (que hoje representam apenas 1,7% do total de visitantes da ilha).”

Jeisael Marx (Rede)

“A geração de emprego está diretamente ligada à dinâmica da economia nacional e in­ternacional, agora afetada de maneira drástica pela pandemia do coronavírus, o que implica, evidentemente, num desafio maior também para a economia local. Por isso, saliento a im­portância de implantar um novo modelo de gestão em São Luís, que nos permita economi­zar em setores da administração para ter fôle­go de investimento em áreas sensíveis, como o fomento da geração de emprego e renda. São Luís tem, por exemplo, grandes empresas ins­taladas, gerando riqueza aqui, porém, certas vezes, gerando emprego mais para pessoas de fora do que para nossa gente. Um dos pontos que pretendemos atacar é na qualificação da mão de obra local, para acabar com a descul­pa da não contratação por falta de qualifica­ção. Assim também como a alegada falta de experiência profissional. Em parceira com a iniciativa privada, pretendemos implantar o projeto Canteiro Escola, onde alunos passa­rão por qualificação e treinamento praticando em equipamentos tais os que virão a operar no futuro. As horas de estudo já contariam como experiência. E para a contratação de um per­centual mínimo de mão de obra local, as em­presas poderiam, através de Lei, ter incentivos fiscais do município. Há vários outros cami­nhos que pretendemos seguir, como o fortale­cimento de ações através do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), utilizar na merenda escolar a produção local de hortifrutigranjeiros; desenvolver ações de recuperação de praças e ruas através de mutirão, absorvendo mão de obra local. Adotaremos o caminho da simpli­ficação das exigências burocráticas para, onde for possível, facilitar especialmente a vida dos pequenos empreendedores ou daqueles que exercem atividades não regulamentadas . Isso já existe, já é praticado em algumas cidades, e somente nós temos condições da fazer aqui.

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