A PERGUNTA É...

Pré-candidatos explicam como vão tratar o novo marco do saneamento básico

“A pergunta é…”, voltada para os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís sobre diversos assuntos que fazem parte do cotidiano da população da capital maranhense

A norma e as exceções constam do Artigo 236 do Código Eleitoral. (Foto: Reprodução)

Welligton do Curso (PSDB)

Deputado Estadual Wellington do Curso. Foto: Divulgação

Como deputado estadual, percorri diversos bair­ros de São Luís que, ainda nos dias atuais, sequer tem água potável, a exemplo do Coroadinho e Liber­dade. Como prefeito, se eu for eleito, priorizarei, de imediato, a revisão contratual com a Caema, a fim de garantir a expansão dos serviços com qua­lidade. É inadmissível que, ainda nos dias de hoje, bairros tão próximos ao centro da nossa capital, sequer tenham água potável. Então, de imedia­to, revisar o contrato com a Caema e estabelecer metas que devem ser cumpridas. Além disso, co­brar a garantia de maiores investimentos na área operacional, podendo-se ver a possibilidade de estabelecer parcerias público – privadas. A Caema pública em São Luís é viável. Portanto, ao menos de maneira imediata, não é medida a licitação, mas sim a revisão do contrato para se estabele­cer metas e ampliar o atendimento e a universa­lização desse bem tão precioso que é a água, bem como o tratamento do esgoto.

Yglésio Moyses (PROS)

A verdade é que a privatização do saneamento básico não deu certo em lugar nenhum. Quando colocamos o interesse econômico à frente do social os resultados não chegam às pessoas que mais pre­cisam. A periferia, as comunidades mais humildes, têm menos condições de pagar as contas de água e esgoto que a iniciativa privada precisa cobrar para ter lucro. É natural que uma empresa que vise lu­cro direcione mais o seu trabalho e investimento, ou priorize a qualidade do serviço prestado em al­gumas regiões em detrimento de outras, pela ren­tabilidade. E depois de firmado um contrato de 20, 30 anos, quem vai corrigir isso? Não podemos co­meter esse erro. O que ouço da população, entre­tanto, é um descontentamento com o serviço da Caema. Mas isso não é culpa de sua estrutura, dos seus funcionários, e sim das gestões que passaram por lá nas últimas décadas. Por exemplo, teve ges­tor, que agora quer ser prefeito daqui, que quando presidente da Caema não conseguiu colocar água na torneira das pessoas, e não fez nada para reduzir déficit absurdo de saneamento que temos em São Luís. E por que isso acontece? Além da incapacida­de pessoal de alguns, é culpa também das decisões e indicações políticas que aconteceram ao longo da história da Caema. Vale lembrar que a gestão dessa pessoa ficou marcada por acusações de contratos sem licitações, muito bem noticiado por este jor­nal. Então eu pergunto, a água não chega por que a empresa é pública ou por falta de gestão eficiente? Entre os melhores prestadores de serviço do Brasil, estão companhias públicas de saneamento básico. Falta uma empresa de fora vir pra resolver o proble­ma? Não, falta alguém daqui que se importe, se pre­ocupe com as pessoas de São Luís, eu me preocupo.

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