Pré-candidatos explicam como vão tratar o novo marco do saneamento básico
“A pergunta é…”, voltada para os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís sobre diversos assuntos que fazem parte do cotidiano da população da capital maranhense
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A norma e as exceções constam do Artigo 236 do Código Eleitoral. (Foto: Reprodução)
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Hertz Dias (PSTU)
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Somos favoráveis que todo sistema de saneamento básico seja público, estatal e de qualidade. Não podemos privatizar e transformar o saneamento em mercadoria, como já acontece com a saúde e educação, pois servirá para enriquecer as empresas e dificultar o acesso da população, inclusive com aumento das tarifas e outros serviços. Iremos manter o contrato com a Caema, apesar da necessidade de uma fiscalização e modernização de suas cláusulas, pois é um contrato de três décadas e não tem um controle por parte do poder público(executivo e legislativo), causando prejuízos enormes para a população, principalmente na periferia de nossa cidade onde não chega a água e não tem esgotamento sanitário. Junto a isso, investiremos em obras que garantam o saneamento de toda a cidade, com acesso universal à agua e esgotamento sanitário, no que não couber no contrato com a companhia estadual.
Neto Evangelista (DEM)
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O saneamento básico, especialmente a coleta e tratamento do esgoto, é uma política importantíssima para a saúde e central para o planejamento urbano das cidades. A redução da incidência de doenças de veiculação hídrica colabora na melhoria dos indicadores de saúde da população e traz a oportunidade de avançar na atenção básica. Além disso, os investimentos na coleta e tratamento criam oportunidades de emprego e renda, não apenas em função das obras de ampliação do sistema, mas também na construção civil, proporcionando condições de incentivar a produção de novas habitações, especialmente as de interesse social. O Instituto Trata Brasil, no Ranking do Saneamento 2020, aponta que São Luís ocupa a posição 82, entre as 100 maiores cidades brasileiras, ficando à frente apenas de Teresina, entre as capitais do Nordeste. Uma situação incômoda, que exige empenho na ampliação da cobertura e qualidade dos serviços. De qualquer modo, inicialmente, nossa posição é de manter o contrato e averiguar todas as condições de sua implementação, ou seja, faremos uma fiscalização da execução das metas de investimento, ampliação da cobertura e dos serviços prestados à população. Deste modo, a manutenção do contrato atual dependerá do seu cumprimento por parte da concessionária, pois no final das contas, o que importa é que o serviço seja entregue à população.