A PERGUNTA É...

Pré-candidatos explicam como vão tratar o novo marco do saneamento básico

“A pergunta é…”, voltada para os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís sobre diversos assuntos que fazem parte do cotidiano da população da capital maranhense

A norma e as exceções constam do Artigo 236 do Código Eleitoral. (Foto: Reprodução)

Eduardo Braide  (Podemos)

“Por ter sido presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, é que tenho convicção de que uma empre­sa pode ser pública e eficiente ao mesmo tempo. É claro que a empresa precisa de mais investimentos e um dos caminhos pode ser uma parceria público-privada sem falar em privatização, valorizando os trabalhadores e ampliando os serviços da companhia. Afinal, é preciso pensar nas pessoas, pois o abastecimento de água e esgoto tem um caráter social e a participa­ção do poder público é fundamental para assegurar uma tarifa justa aos consumido­res com a responsabilidade de levar esses serviços a quem mais precisa”.

 Franklin Douglas (PSOL)

Como coordenador da Articulação do Semiárido no Maranhão (ASA-Maranhão) contribuí com um dos projetos mais im­portantes para levar água às comunidades de baixa renda: o Programa Um Milhão de Cisternas de Captação de Água de Chuva, o P1MC. Tenho experiência no tema. Va­mos propor 10 mil cisternas de captação de água de chuva para instalarmos na zona rural de São Luís, amenizando o proble­ma da falta de água aos moradores des­sa área. Paralelo a essa iniciativa, vamos implementar de fato a política de sanea­mento básico de São Luís, garantindo o Fundo Municipal, convocando a Confe­rência e empossando o Conselho para co­locar nossa gente na gestão do sistema de água e saneamento da cidade. Vamos pro­por à cidade a construção de 04 estações médias de tratamento de esgoto, uma por ano, a fim de tornar nossas praias balne­áveis e recuperar nossos rios. Há recur­so para isso, tem é que usá-lo com trans­parência e eficiência! São 187 milhões de reais para saneamento no Orçamento do Município. Vamos municipalizar a gestão dos 300 poços artesianos da Caema e fisca­lizar os mais de 1.800 existentes no muni­cípio. Vamos estabelecer uma negociação firme com a Caema no cumprimento das metas de fornecimento de água e de tra­tamento de esgoto, mas vamos defender que ela continue pública e sob gestão do Estado. Não privatizaremos o sistema de tratamento de esgoto. O exemplo da pri­vatização da água em Paço do Lumiar e em São José de Ribamar, com a Odebrecht/BRK Ambiental, mostra que esse não é o caminho certo. Instituir uma tarifa social para água, a fim de que os mais pobres te­nham o acesso a esse bem essencial. Como tenho dito, o desafio desta eleição muni­cipal é nacionalizar o debate sem perder o elo com os problemas locais. O marco legal do saneamento, responsabilidade da política econômica equivocada do Gover­no Federal, pretende privatizar a água e aumentar a taxa paga por ela. Não vamos contribuir para aumentar a conta de água. Enfim, pensar em uma nova cidade passa por romper com velhas práticas políticas que só considera os interesses do 1% mais rico. Priorizaremos os outros 99% da ci­dade, garantido água boa e barata, esgoto tratado e praias balneáveis para o povo. Isso é inverter prioridades!

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