Pré-candidatos explicam como vão tratar o novo marco do saneamento básico
“A pergunta é…”, voltada para os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís sobre diversos assuntos que fazem parte do cotidiano da população da capital maranhense
O Senado Federal aprovou o novo marco legal do saneamento básico, o texto facilita a privatização de estatais do setor e extingue o modelo atual de contrato entre municípios e empresas estaduais de água e esgoto. O novo marco transforma os contratos em vigor em concessões com a empresa privada que vier a assumir a estatal. O texto também torna obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas.
Dando continuidade à série de O Imparcial, intitulada “A pergunta é…”, voltada para os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís sobre diversos assuntos que fazem parte do cotidiano da população da capital maranhense, perguntamos: “Caso você seja eleito, será mantido o atual contrato com a Caema, que é a atual fornecedora de água e esgoto ou abrirá licitação para empresas privadas do segmento?” Veja como seu pré-candidato se posicionou com relação ao questionamento.
Adriano Sarney (PV)
Assim como todos os contratos da Prefeitura, este com a Caema passarão por uma auditoria que avaliará a entrega dos serviços contratados, assim como os termos ali redigidos. A intenção jamais será de quebra de contratos vigentes. A ótica da gestão é na entrega de serviços essenciais de qualidade para a população.
Bira do Pindaré (PSB)
Se o veto do Bolsonaro ao art. 16 do marco regulatório for mantido será obrigatório licitar os serviços. Caso o veto seja derrubado, somos obrigados a seguir jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ao estabelecer que a titularidade dos serviços de interesse comum em regiões metropolitanas deve ser conjunta entre o Estado e os municípios que a compõem. Portanto, mesmo do ponto de vista da tomada de decisão, é uma questão que poderá envolver o Estado e toda região. Destaco, porém, que, independente dessas questões, na condição de gestor de São Luís, assumiremos um papel de liderança a fim de viabilizar a universalização dos serviços de água e esgoto como um direito de todos e todas, e um dever do município.