“De que forma você resolverá a problemática do comércio informal no Centro de São Luís?”
Com a pandemia, a situação se agravou e muitos investiram na informalidade.
Foto: Reprodução.
Neto Evangelista (DEM)
“O tema do aumento da informalidade está diretamente relacionado à crise econômica, que se instalou no país, desde a segunda metade da década passada. Neste momento em que vivemos o pós-crise da pandemia, apesar do Auxílio Emergencial e da perspectiva de termos um programa de Renda Básica, é prioridade máxima que o próximo prefeito de São Luís seja capaz de construir um pacto pelo desenvolvimento econômico inclusivo da cidade. Este pacto, claro, começa pelo centro da cidade. E terá de se estruturar através da criação de diversas oportunidades:
- cadastramento dos informais,
- articulação com instituições de capacitação de mão de obra,
- organização urbanística de espaços para os vendedores,
- programas de microcrédito associados à formalização de microempreendedores individuais
- identificação de oportunidades de estímulo e expansão do comércio para outras áreas da cidade.
Ou seja, vamos estimular a criação de um plano de fortalecimento do centro da cidade, contando com o apoio de políticas diversificadas de apoio ao pequeno empreendedor informal.”
Rubens Júnior (PCDOB)
“A pandemia reforçou a necessidade de ampliação da participação do setor público no estímulo à economia. Embora na esfera federal haja uma tentativa de esvaziamento do papel do Estado na recuperação do país, no Maranhão, o Governador Flávio Dino lançou o Plano Emergencial de Recuperação de Empregos Celso Furtado, que está injetando quase R$ 600 milhões para garantir mais acesso ao trabalho e fortalecer nossa economia. Da mesma forma, apresentamos em nosso Plano de Governo um conjunto de ações para garantir que as pessoas retomem suas atividades profissionais com auxílio da prefeitura. No caso específico dos pequenos empreendedores do comércio, vamos criar o Programa Juros Zero Municipal, para ajudar essas pessoas a retomarem ou incrementarem suas atividades, com a prefeitura pagando parte do financiamento”.
