A PERGUNTA É...

Pré-candidatos demonstram quais as obras estruturantes fariam em São Luís

A maioria dos pré-candidatos mostrou não ter projetos concretos para a cidade e outros não se deram nem trabalho de responder

Zé Inácio (PT)

“Apresento duas propostas relevantes para a nossa capital, uma referente à saúde e ou­tra relacionada ao transporte público. No que se refere ao Transporte público, vamos tornar realidade um sonho antigo da população lu­dovicense, que é o Veículo Leve sobre Trilhos — VLT. A proposta é construir um VLT que li­gue o Centro de São Luís aos bairros mais po­pulosos, uma alternativa moderna e eficiente para desafogar o trânsito da capital e garantir mais comodidade aos usuários de transporte público. Diferente do que foi feito no passado, o VLT deixará de ser um mero instrumento de propaganda eleitoral para virar uma realida­de sobre os trilhos da nossa capital. Na saúde, geridos pelo município, temos dois Hospitais Socorrão, que atendem toda a população de São Luis, mas que estão lotados e muitas das vezes sem capacidade de atendimento. Por­tanto, é fundamental a criação de uma espé­cie de UPA nos bairros mais populosos, que chamaremos de “Unidades de Atenção a Saú­de do Bairro A, B,C” (UAS), descentralizando os serviços de urgência e emergência e desa­fogando com isso os Socorrões”.

Yglésio Moysés (PROS)

“Em primeiro lugar, é necessário superar essa mentalidade de que uma prefeitura atuante é aquela que realiza obras faraônicas, que são vistas por toda a cidade. Este é, inclusive, um dos motivos pelos quais o saneamento básico ainda é tão negligenciado, já que obras relacio­nadas ao saneamento básico costumam estar abaixo do solo e não são tão visíveis. Então, para muitos gestores, se a obra não é aparen­te, ela não dá votos. Nosso compromisso não é meramente eleitoral, é em cuidar das pessoas e de nossa cidade, oferecendo o melhor para os ludovicenses.

Isto significa que obras relacio­nadas ao saneamento básico serão prioridade absoluta em nossa gestão, pois são urgências de São Luís, que, em um ranking elaborado pelo Instituto Trata Brasil, entre as 100 maio­res cidades do país, ocupa a 83ª posição no que se refere ao oferecimento de serviços de água tratada e coleta de esgoto, problema que afeta principalmente os bairros periféricos e a zona rural de São Luís e são nessas regiões que nossa gestão atuará com mais vigor para solucionar problemas sanitários que se acu­mularam por décadas.

Considerando a apro­vação do Novo Marco Legal do Saneamento, que define serem os municípios os responsá­veis diretos pelo serviço de saneamento bási­co, não haveria momento mais propício para a priorização desta pauta. Além disso, temos em andamento um pacote de obras na ordem de R$ 250 milhões, é o Programa São Luís em Obras. Um bom gestor, tem que dar continui­dade a obras relevantes para a cidade e reade­quar outras. Temos que aproveitar a iniciativa do São Luís em Obras para a melhoria da mo­bilidade urbana, também”.

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