A PERGUNTA É...

Pré-candidatos demonstram quais as obras estruturantes fariam em São Luís

A maioria dos pré-candidatos mostrou não ter projetos concretos para a cidade e outros não se deram nem trabalho de responder

Duarte Júnior (Republicanos)

“Quando a gente pensa em obra estru­turante, a gente pensa em ponte, em gran­des monumentos, em centros de convenção. Isso pode mudar a paisagem da cidade, mas não muda a vida de todos os moradores. Sa­neamento básico e educação não mudam a paisagem da cidade, mas eles, com cer­teza, mudam a vida de 100% das pessoas que vivem na cidade, os pobres e os ricos. Por isso, as principais obras estruturantes da nossa gestão serão para garantir sanea­mento básico e um abastecimento de água com qualidade em todas as regiões da nossa cidade. Na área da educação, é intolerável aceitar que, em pleno século 21, 39%, das escolas municipais não têm saneamento básico. E 24% delas, de acordo com dados de 2010 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), não têm sequer abastecimento de água. Por esses motivos, vamos enfrentar e resolver, prioritariamente, esses problemas”.

Franklin Douglas (PSOL)

“Considerando que obras estruturantes são aquelas que geram estruturas para no­vas obras, ou seja, que servem de base para o desenvolvimento de outras atividades da cidade, eleito prefeito, chamarei a popula­ção a decidir quais as áreas prioritárias para iniciarmos as obras estruturantes, em um planejamento a longo, médio e curto prazo. Dentre outras, proporemos duas grandes obras estruturantes muito importantes para São Luís: Primeira – construir uma rede de tratamento de esgoto e saneamento básico. Isso contribuirá para recuperar a balneabi­lidade de nossas praias, alavancando o tu­rismo, valorizando o lazer mais acessível ao povo, gratuitamente.

Cobraremos da Caema os investimentos devidos e estabelecere­mos as metas a serem cumpridas; Segunda – vamos propor o debate com a população sobre a criação de uma nova malha viária para a cidade, integrando vias locais para desafogar as vias troncais. A curto prazo, já propondo as áreas não edificantes para viabilizar, a médio e longo prazo, os novos corredores, ciclovias e vias exclusivas para ônibus. Não repetiremos a experiência do BRT que liga o Alphaville ao Calhau. Pro­poremos uma via exclusiva de ônibus in­terligando Maiobão-Forquilha-Anil-João Paulo-Anel Viário, beneficiando as classes populares de nossa cidade. Construir uma nova cidade passa por romper com velhas práticas políticas que só considera os in­teresses do 1% mais rico. Priorizaremos os outros 99% da cidade. Isso é inverter prio­ridades!”

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