COVID-19

Guedes quer congelamento de salários de servidores por um ano e meio

Guedes ainda declarou que servidores públicos devem fazer sacrifício e mostrem “que estão com o Brasil” em meio à crise econômica causada pelo novo coronavírus

Brasília (DF), 29/05/19. Paulo Guedes, ministro da Economia abre reunião de seminário entre Brasil e França. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou durante a sessão desta segunda-feira que a proposta para socorrer estados e municípios deve proibir o reajustes nos salários de servidores federais, estaduais e municipais por 18 meses.

A medida, que vale para União, Estados e municípios, tem impacto potencial de uma economia de R$ 179 bilhões, de acordo com cálculos da equipe econômica que levaram em consideração o crescimento das despesas de pessoal nos últimos três anos. Desse total, R$ 70 bilhões de economia nos Estados, R$ 62 bilhões nos municípios e R$ 47 bilhões na União.

O governo calculou que cerca de 24 milhões de trabalhadores com certeira assinada terão os salários reduzidos ou suspensos por causa do crise do coronavírus. E que o sacrifício sugerido por Paulo Guedes, Ministro da Economia, é que o servidor fique sem reajustes por um ano e meio.

O relator do projeto, o Presidente do Senado, deve apresentar até na quinta-feira (30) o projeto e convocar uma sessão extraordinária para votar o texto no sábado. Deixando assim a proposta pronta para a Câmara do Deputados.

Guedes ainda declarou que servidores públicos devem fazer sacrifício e mostrem “que estão com o Brasil” em meio à crise econômica causada pelo novo coronavírus.

Quanto a iniciativa privada, o governo passou a permitir acordos individuais para o corte de jornada e salários em até 70% por três meses e suspensão de contratos por dois meses

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