Em dia com mais mortes por coronavírus no Brasil, Bolsonaro deseja força ao ‘grande povo britânico’
Presidente também manifestou solidariedade ao primeiro-ministro inglês, internado em UTI com Covid-19
No dia em que o Brasil registrou o maior número de mortes por coronavírus – 667 óbitos –, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), usou o Twitter para prestar solidariedade ao primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, e ao “grande povo britânico”.
“Minha solidariedade ao primeiro-ministro @BorisJohnson. Faço votos para que ele se recupere o quanto antes. Desejo, também, muita força para sua família e para todo o grande povo britânico, ao qual estamos unidos no combate ao covid-19 e aos seus efeitos malignos”, afirmou Bolsonaro por meio da rede social.
Diagnosticado com Covid-19, Johnson, de 55 anos, está internado e foi transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI) nessa segunda-feira, após uma piora em seu quadro clínico.
Até o momento da publicação desta matéria, o post de Bolsonaro tinha 26,6 mil curtidas e 3,8 mil compartilhamentos. Mas também houve manifestações de reprovação. Internautas cobraram que o presidente também prestasse condolências às vítimas brasileiras da Covid-19 e que exibisse o resultado do seu teste de coronavírus, a exemplo do que fez o primeiro-ministro inglês.
Mensagem também ao povo brasileiro
No último mês, o presidente já havia externado sua solidariedade com as vítimas brasileiras da pandemia. No dia 21 de março, em meio a uma sequência de postagens sobre o coronavírus, Bolsonaro se dirigiu às famílias dos mortos pela Covid-19 e se comprometeu a lutar contra a doença.
“Às famílias que hoje sofrem a perda de seus entes por conta desta epidemia, a minha solidariedade. Essas perdas também são nossas, afinal, somos todos uma grande família. Dou-lhes a certeza de que lutarei com todas as minhas forças para proteger a nossa nação”, disse o presidente à época.
De acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde, o Brasil já registra 13.717 casos confirmados de Covid-19, com 667 mortes. O número de mortes aumentou 20% entre segunda e terça-feira.