ELEIÇÕES

Partido de Bolsonaro realiza evento hoje em busca de nomes no Maranhão

Com as presenças de líderes nacionais do Partido como Admar Gonzaga, Karina Kufa e General Girão, partido criado por Jair Bolsonaro faz reunião com olhos nas eleições

Reprodução

O I Encontro de Apoiadores do “Aliança Pelo Brasil”, no Maranhão, que tem como missão fortalecer a imagem do presidente Jair Bolsonaro, reunirá lideranças locais e nacionais pela criação do partido do Presidente Jair Bolsonaro, hoje às 15h, no auditório da Fecomércio, na Av. dos Holandeses, em frente ao Hotel Ibis.

O evento contará com a participação do próprio presidente Jair Bolsonaro por videoconferência. Também estão confirmadas as presenças de líderes nacionais do partido como Admar Gonzaga, Karina Kufa e General Girão.

Com mais 3.600 assinaturas no Estado, o “Aliança Pelo Brasil” está presente em 67 cidades do Maranhão. Segundo o Cel. José Monteiro, Superintendente de Coordenação e Governança do Patrimônio da União no Maranhão e que está à frente da coordenação do mais novo partido no Maranhão, o partido conta com uma ordem de 80 pessoas, trabalhando diariamente na coleta de assinaturas. O “Aliança” foi registrado no 8º Cartório de Notas, no Bairro do Anjo da Guarda.

Criado pelo presidente Jair Bolsonaro, o “Aliança pelo Brasil” não usará a verba do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões, sancionado no último dia 17 de janeiro com o Orçamento de 2020. Na época o presidente justificou que a não sanção do fundo aprovado pelo Congresso poderia implicá-lo em crime de responsabilidade. Na oportunidade, Bolsonaro disse que sancionou o fundo eleitoral a contragosto, mas assegurou que o Aliança não usará esses recursos para angariar apoiadores nem para disputar as eleições municipais deste ano, caso a legenda consiga levantar assinaturas suficientes para oficializar a criação. “Temos que agir com inteligência. De vez em quando, recuar. Algumas coisas, eu sanciono contra a minha vontade. Outras, eu veto contra a minha vontade também. O Brasil não sou eu”, disse o presidente à plateia de apoiadores.

O presidente disse que pretende se recandidatar a reeleição em 2022. Segundo ele, se o partido conseguir se mobilizar, pode formar uma bancada de até 100 parlamentares no Congresso daqui a dois anos. Para disputar as eleições de 2020, o partido depende do reconhecimento de pelo menos 492 mil assinaturas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Aliança pelo Brasil vai autorizar seus apoiadores a recolher fichas sem autenticação em cartórios. De acordo com o Vice-presidente do novo partido, Luís Felipe Belmonte, diz que a medida vai reduzir a burocracia na formação da sigla que o presidente Jair Bolsonaro quer criar. Se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conferir todas as assinaturas coletadas e der o aval à legenda até abril, o Aliança não poderá participar das eleições municipais deste ano.

Belmonte afirmou ter escalado uma equipe de dez pessoas em Brasília para começar a incluir as assinaturas no sistema eleitoral do tribunal. Assim, segundo ele, os técnicos do TSE estarão aptos a começar a fazer a conferência desses apoiamentos. Segundo o vice-presidente, antes de o nome ser inserido no sistema, essa equipe fará um filtro para conferir se o apoiador cadastrado não está filiado a nenhum outro partido.

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