SEM EXPULSÃO

PSL suspende 16 deputados federais

Eduardo Bolsonaro está entre os deputados punidos

Reprodução

A Comissão Executiva do PSL decidiu não expulsar nenhum dos deputados com processos disciplinares abertos pelo Conselho de Ética da sigla, depois da crise aberta pelo rompimento entre a cúpula do partido e o presidente Jair Bolsonaro. Em reunião na manhã desta quarta-feira, o colegiado optou por recomendar suspensões e advertências a 18 parlamentares. Dois tiveram seus processos arquivados. A decisão ainda precisa ser validada pelo Diretório Nacional do partido, que deve se reunir na próxima segunda-feira.

No caso de 14 deputados, a recomendação foi pela suspensão de atividades parlamentares. Isso significa que, se o diretório validar, eles devem perder a indicação para integrar comissões da Câmara, para relatar projetos, entre outros. Já outros quatro deputados devem receber uma advertência por escrito. Para os deputados Guiga Peixoto (SP) e Luiz Ovando (MS), a recomendação foi pelo arquivamento de suas representações.

A Executiva recomendou afastamento de 12 meses das atividades parlamentares aos deputados Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente Jair Bolsonaro; Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Daniel Silveira (RJ). Já Sanderson (RS) pode ser suspenso por dez meses.

O líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (GO), e Carlos Jordy (RJ) receberam  suspensão de sete meses. Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR) e Márcio Labre (RJ) podem ser afastados por seis meses. E Cabo Junio Amaral (MG), General Girão (RN) e Luiz Phillippe de Orleans e Bragança (SP) ficam três meses afastados.

A advertência escrita deve ser aplicada aos deputados Aline Sleutjes (PR), Coronel Armando (GO), Chris Tonietto (RJ) e Hélio Negão (RJ).

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