POLÍTICA

Flávio Dino: camisa da seleção “não é para eleger fascistas”

O governador do Maranhão disparou que uniforme dos jogadores brasileiros “não é para apoiar golpes ou eleger fascistas”, e sim “para sermos campeões”

Reprodução

No último domingo (7), em pleno jogo do Brasil na Copa América, o governador Flávio Dino compartilhou, em sua conta do Twitter, uma crítica ao objetivo do uso do uniforme dos jogadores da seleção. “A camisa da seleção não é para apoiar golpes ou eleger fascistas. Nossa camisa é para sermos campeões!”, dizia a publicação com a assinatura de sua legenda, PCdoB.

Ainda no domingo, o governador voltou a criticar o ministro Sérgio Moro pelas novas supostas revelações nos vazamentos. Segundo a reportagem do The Intercept com a Folha de S. Paulo, o então juiz teria atuado para adquirir informações sigilosas do governo venezuelano.Além disso, Dino se se posicionou contrário à declaração de Jair Bolsonaro em uma Live no seu Facebook, onde relativiza o trabalho infantil.

“Soberania: não podemos aceitar que um juiz ou procurador de outro país interfiram em assuntos internos do Brasil. Simetria: juiz e procurador do Brasil não podem praticar atos políticos para interferir em outro país. Qualquer que seja ele. Basta cumprir artigo 4º da Constituição”, tuitou Dino.

Um tempo depois, voltou a opinar: “esses que provocaram esse espantoso debate sobre trabalho infantil, proibido pela Constituição, deveriam se ocupar de resolver o problema dos milhões de adultos desempregados”.

Não é a primeira vez que Flávio Dino se refere ao presidente da República como fascista. No dia da posse da reeleição como governador do Maranhão, declarou que “somente fascistas acreditam na guerra, no ódio e nas armas. Democratas acreditam no diálogo, somente mediante o entendimento dos que pensam diferente podemos atender a objetivos mais elevados”. Em outubro do ano passado, afirmou que “Bolsonaro e aqueles que o cercam são possuídos por um ethos fascista. Os eleitores estão sendo na verdade vítimas”.

No dia 6 de junho de 2018, já havia feito a crítica a uma suposta “apropriação” de signos da pátria para fins políticos. “Os fascistas se apropriaram dos símbolos e cores nacionais para “legitimar” barbaridades políticas, a exemplo dos festivais do Pato Amarelo. Nós que, de verdade, defendemos o Brasil não podemos deixar essa gente monopolizar a nossa bandeira. Viva o Brasil”, publicou, também, em seu Twitter.

Sem cumprimentos a Bolsonaro

Jair Bolsonaro esteve presente na final junto ao ministro da Justiça, Sérgio Moro. Assim que pisou no gramado do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o presidente foi “recepcionado” com vaias.

Após a vitória do Brasil sobre o Peru, chegou a hora da premiação. O treinador Tite e o zagueiro Marquinhos se recusaram a estender a mão a Bolsonaro.

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