Temer chega à sede da Polícia Federal e deve ficar preso em SP

O ex-presidente estava em liberdade desde 25 de março, por determinação liminar do desembargador Ivan Athié, do TRF-2

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Cercado de seguranças particulares, o ex-presidente Michel Temer (MDB) se apresentou à sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, nesta quinta-feira, 9. O emedebista ficará preso de forma preventiva, após a 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro acatar o pedido da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que determinou nessa quarta-feira, 8, que Temer retornasse à prisão.

O ex-presidente estava em liberdade desde 25 de março, por determinação liminar do desembargador Ivan Athié, do TRF-2. Quatro dias antes, ele e João Baptista Lima, o coronel Lima, haviam sido presos na Operação Descontaminação, pela Justiça Federal do Rio.

Os dois são acusados de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O coronel Lima é apontado como o operador do esquema. O ex-presidente enfrenta ainda outros processos. Em 2 de abril, ele foi denunciado pelo crime de lavagem de dinheiro. De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato em São Paulo, Temer e a filha Maristela teriam propiciado o desvio de R$ 1,6 milhão das obras da usina nuclear de Angra 3 para realizar melhorias na casa dela, no bairro de Pinheiros, em São Paulo.

Os outros cinco investigados na operação, que também haviam sido presos em março, continuam livres: a arquiteta Maria Rita Fratezi; Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na construtora Argeplan; Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan, e seu pai, Carlos Alberto Costa; Vanderlei de Natale, sócio da Construbase; e Carlos Alberto Montenegro Gallo, administrador da empresa CG Impex.

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