Maranhão tem mais de R$ 372 mi à disposição
Superintendente regional do Banco da Amazônia, Patrícia Barbiero, reforça poder do setor agropecuário do Maranhão e o fomento aos negócios no estado
Aproveitando a edição de 2019 da AgroBalsas, uma das maiores feiras de agronegócio do Norte e Nordeste do Brasil, O Imparcial conversou com a superintendente regional do Banco da Amazônia, Patrícia Barbiero, sobre os negócios do banco no Maranhão.
Em estimativa apresentada pelo Basa no começo de 2019, o valor dos recursos a ser aplicado no Maranhão durante o período seria de R$ 372,7 milhões. E, segundo a superintendente, este seria o valor mínimo.
“Nós temos que chegar nesse valor de R$ 372 milhões e este é um valor que não é máximo, ou seja, pode ser superado, caso o volume de negócios supere as expectativas. Até o momento, cerca de R$ 70 milhões foram aplicados no Maranhão e nós acreditamos que o volume vai ser bem maior”, afirmou.
As esperanças do Basa em atingir os números esperados no Maranhão também foram alimentadas após o protocolo de intenções que foi assinado com o Governo do Estado no mês de março e que deve ajudar ainda mais a aplicação de recursos.
“O protocolo de intenções é feito para que haja um trabalho junto com o Governo do Estado. O acordo é feito para direcionar os esforços nos planos já feitos pelo estado. O objetivo é fomentar o agronegócio com atividades de interesse e agricultura familiar, tudo seguindo o plano estabelecido para gerar emprego e renda pro Maranhão, no caso”, explicou.
Patrícia Barbiero explicou como as medidas do ministro da Economia, Paulo Guedes, têm afetado o Banco da Amazônia no primeiro semestre de 2019.
“Qualquer medida e mudança na economia tem um impacto para nós, pois atinge o empresário, seja de forma positiva, seja de forma negativa. Na região Norte, o orçamento não deve ser atingido porque somos repassadores de recurso constitucional. No Maranhão, é basicamente recursos próprios”, explicou.
A superintendente também aproveitou para falar sobre as expectativas para o próximo Ano-Safra e a ansiedade para saber quais medidas serão tomadas, como por exemplo a taxa de juros a ser adotada no agronegócio.
“Como o Ano Safra é do meio do ano para o outro meio do ano. Em 2018/19, nós praticamente usamos todos os recursos. Estamos esperando definirem o orçamento de 2019/20 e isso que pode nos afetar. Além disso, o maior efeito direto é a taxa de juros para o agronegócio. A tendência é que ela pode aumentar, mas é só especulação por enquanto”, afirmou.
AgroBalsas
Patrícia aproveitou para falar um pouco sobre a atuação do Banco da Amazônia na AgroBalsas e elogiou bastante a organização do evento que segue até o próximo dia 24 no município de Balsas.
“A AgroBalsas tem sido muito boa e a gente tem tido uma grande aceitação por parte do público alvo e conseguido muitos negócios e parcerias. Nós esperávamos um crescimento de 25% a 30% e vamos chegar nesse número com facilidade. Durante a Feira, a gente fecha um grande número de negócios, mas também abrimos a ideia para diversos outros nos períodos posteriores”.