O partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), busca ampliar seu apoio no Congresso para não construir uma base de apoio instável. Para isso, o governo tem conversado com diversos partidos, principalmente as siglas que integram o Centrão.

O presidente do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar, disse ao site UOL que é preciso “esquecer o passado de escândalos ao buscar apoios”, para ele o casamento com siglas tradicionais na política brasileira não significa, necessariamente, fazer um casamento com a velha política. Ele justifica que não está em jogo o “toma lá da cá”, mas os “interesses do Brasil”.

O Partido Republicano já declarou apoio e confirmou sua entrada na base do governo Bolsonaro. Depois de uma audiência com Jair Bolsonaro, o líder do PR na Câmara, José Rocha, disse que o partido vai integrar a base de apoio ao governo do presidente eleito.

“Todos os deputados foram unânimes em confirmar esse apoio”, disse o deputado baiano em entrevista coletiva na sede do governo de transição.

No Maranhão, o PR dá sustentação ao governo Flávio Dino (PCdoB), e coligou nas proporcionais federais com o PDT, PP e PATRIOTA. Elegeu Josimar do Maranhãozinho (PR) e Junior Lourenço (PR).