MARANHÃO

“Sou presidente até meados de 2019”, afirma Chico Carvalho sobre o PSL

Para o presidente estadual do PSL, o vereador Chico Carvalho, o momento não é para intrigas. O deputado Aluísio Mendes (PODEMOS) diz que é preciso fortalecer a sustentação de Bolsonaro no Congresso Nacional

Reprodução

A força motriz do PSL no Maranhão sempre esteve ligada à Câmara Municipal de São Luís. E o partido tem como guardião o vereador Chico Carvalho (PSL). Na Câmara, o PSL ainda conta com a filiação de Isaías Pereirinha (PSL), estes dois se confundem com o próprio partido. Com a ascensão de Bolsonaro e a chance do PSL chegar ao Palácio do Planalto, a hegemonia de Carvalho no partido está ameaçada.

Forças de dentro e fora do partido se interessam pela robustez que o partido ganhou com a ida de Jair Bolsonaro (PSL) e provável vitória de Bolsonaro. A briga pelo partido não acontece só no Maranhão. O imbróglio enfrentado por Carvalho é recorrente em outros estados. Normal. O PSL pode se tornar o maior partido do Congresso Nacional e ter acesso um cofre milionário, viabilizando candidaturas nas próximas eleições, ganhando cargos federais e muito poder de barganha.

Para o presidente estadual do PSL, o vereador Chico Carvalho, o momento não é para intrigas “O momento agora é de união, não é de dividirmos. O objetivo agora é a eleição de Jair Bolsonaro. Não fui nenhuma vez em Brasília, não fui ao Rio de Janeiro, não cogitei cargos nenhum.

Não estou brigando pela presidência do partido, porque eu sou presidente até meados do ano que vem”, disse Carvalho à reportagem de O Imparcial.

Em entrevista, o vereador garanta que tem mandato até meados de 2019 e que não tem preocupação com permanência ou não na presidência. Que tem trabalhado por um partido PSL. “O PSL Maranhão é o que o que mais contribui para a executiva nacional”, garante. Chico garante que é amigo do fundador do partido, o deputado federal eleito, Luciano Bivar (PSL), Carvalho acredita que o partido não vai ser tomado. “Eu fico com a declaração do senador Magno Malta, que falou que no partido de Bolsonaro não vai existir de senador ou deputado federal ir por Brasília e tomar partido”.

Aluísio Mendes (PODEMOS) tem grande aproximação com Eduardo Bolsonaro (PSL) e tem levado apoio para um futuro governo de Jair Bolsonaro. Mendes não descarta assumir o partido futuramente

Porém, nos corredores de Brasília, o deputado federal reeleito, Aluísio Mendes (PODEMOS), tem se aproximado cada vez mais do presidenciável Jair Bolsonaro. O deputado articulou o apoio de 11 parlamentares do Podemos para uma base de sustentação de um possível governo Bolsonaro.

Em contato com a reportagem, o deputado disse que o momento é consolidar o apoio. “Estamos tratando para consolidar a base de apoio. Primeiro temos que ganhar, na eventualidade de vitória vamos tratar o nosso apoio no Maranhão”, respondeu Aluísio Mendes.

Em relação à declaração do senador Magno Malta (PR), Mendes foi categórico. “O PSL no Maranhão é um diretório provisório, existe até abril do ano que vem. Vencido o diretório, pode mudar a qualquer momento com decisão nacional. Magno Malta não é filiado ao PSL e até está sem mandato”. Ainda segundo Aluísio, Bolsonaro não delega esse assunto a ninguém e que o assunto será tratado somente depois das eleições. Indagado sobre assumir o partido no Maranhão, Mendes responde: “Nada é descartado, mas o momento agora é de consolidar a base e eleger Jair Bolsonaro. Passando as eleições, vamos discutir estas questões”.

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