ELEIÇÕES 2018

Mulheres fazem ato em São Luís contra Bolsonaro e pela democracia

Segundo a organização o evento vai até às 20h30, e conta com atrações culturais como Afrôs, Luciana Pinheiro, Preta Lu, Regiane Araújo, entre outros.

Último ato #EleNão em São Luís reuniu milhares de pessoas (Foto: @dandara.ma)

Em várias cidades do país, inclusive em São Luís do Maranhão, manifestantes se reúnem neste sábado (20) contra o fascismo e a favor da democracia, pelos direitos humanos e em defesa da liberdade de expressão. O ato é organizado por movimentos de mulheres de distintos segmentos, entre eles Mulheres Unidas contra Bolsonaro. Já para o domingo (21) estão programadas manifestações em todo país contra o comunismo e o retorno do PT à presidência.

São Luís

Na capital maranhense a manifestação se concentra na Praça dos Catreiros. Segundo a organização o evento vai até às 20h30, e conta com atrações culturais como Afrôs, Luciana Pinheiro, Preta Lu, Regiane Araújo, entre outros. Em nota enviada a imprensa, as organizadoras disseram que “em plenária o movimento decidiu pela modificação do eixo do evento, de forma a incluir setores mais amplos e, ao mesmo tempo, demarcar a pauta das mulheres contra Bolsonaro no cenário do segundo turno das eleições presidenciais”.

São Paulo

Em São Paulo, a manifestação lotou o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A multidão chegou a extrapolar a área da praça e ocupou totalmente os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central da capital. Ao som de tambores, centenas de pessoas gritavam “Ele não!”, “Ele Nunca!” e “Ele Jamais”, em referência ao candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro.

A articulação do ato na capital paulista é dos mesmos coletivos de mulheres que organizaram o protesto do último dia 29 no Largo da Batata, zona oeste paulistana, contra o candidato.

Faixas de diversas cores e tamanhos se posicionavam contra as declarações do presidenciável consideradas ofensivas às mulheres, aos homossexuais e negros. Também podiam ser vistas bandeiras de centrais sindicais e partidos políticos em meio à multidão.

O protesto, que seguiu em direção à Praça da Sé, contou com público diverso: pais com filhos no colo, adolescentes, casais de idosos e artistas.

Para Fábia Carmen, uma das participantes da organização, que reúne cerca de 30 coletivos de mulheres, a mobilização foi fundamental para evitar que Bolsonaro obtivesse uma vitória já no primeiro turno da eleição: “Se a gente não tivesse lutado como a gente lutou, talvez não tivesse nem segundo turno”, enfatizou.

Rio de Janeiro

No Rio, os manifestantes se reuniram na Cinelândia. Com bandeiras de vários partidos de esquerda, jovens, idosos e crianças gritavam “Ele não!”.

Durante toda a manifestação os participantes entoavam cantos como “A nossa luta, é todo dia, somos mulheres na democracia”, ou ainda “Pisa ligeiro, quem não pode com as mulheres não atiça o formigueiro”.

Na Candelária, os manifestantes homenagearam com uma dança o mestre Moa do Katendê, assassinado a facadas na noite do primeiro turno da eleição após declarar voto ao PT, em Salvador (BA).

Ana Carlina Costa, uma das organizadoras do movimento Mulheres Unidas contra Bolsonara, disse que a manifestação de hoje é a continuação da do último dia 29 de setembro, que levou, segundo os organizadores, mais de um milhão de pessoas às ruas de todo o país.

“Foram mais de um milhão de pessoas, pra dizer porque a gente não aceita um governo do Bolsonaro, com um programa fascista e de ataque à classe trabalhadora do país”.

Da Candelária, os manifestantes seguiram em passeata até a Lapa.

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