Articulação política para garantir vitória e chances para eleição de deputado federal
A eleição proporcional começa muito antes da propaganda política autorizada. Candidatos têm que buscar legendas para combinar com sua performance política
As eleições proporcionais começam muito antes da divulgação dos números de cada candidato. A articulação de cada partido e cada candidato passa pela probabilidade de uma eleição mais tranquila. Não é uma tarefa tão fácil quanto parece.
O candidato não é candidato sozinho e concorre junto com um partido ou coligação, ou seja, os votos de um grupo de candidatos pode ser capaz de eleger apenas um. E é nesse ponto que cada detalhe de uma campanha pode fazer com que um candidato saia vitorioso nas urnas. Flávio Dino (PCdoB), por exemplo, conseguiu atrair o maior número de partidos para o seu projeto nas eleições majoritárias, mas quando se tratou da eleição ao parlamento estadual, ou mesmo, na corrida pela Câmara Federal, os partidos do consórcio-Dino não aceitaram sair em um chapão único, a concorrência seria grande e as chances de ficarem de fora, também.
Os caciques de cada partido buscam a equação matemática. Esse é apenas o primeiro passo para encontrar um grupo coeso e competitivo. Do lado de Dino, o secretário Jefferson Portela (PCdoB), que abriu mão do seu projeto político por saber que o seu partido tinha condições de fazer dois deputados federais. Na esfera estadual, podemos citar exemplos de desistências de Max Barros, Sousa Neto e Carlos Filho.
Os dois primeiros nomes, inclusive, são deputados de mandato. A reportagem de O Imparcial / Eleições 2018 avaliou os mais competitivos para Câmara Federal para sair vitorioso nas urnas amanhã, no domingo eleitoral. Nesta análise levamos em conta os principais nomes de cada partido/coligação e performance e capilaridade eleitoral.
As chances de cada coligação
Os 18 próximos deputados federais saem de 6 coligações competitivas para chegar na Câmara Federal. O chapão “Todos pelo Maranhão- 1” (PCdoB / PRB / PPS / SOLIDARIEDADE / PROS / PTC / PTB / PSB / DEM / AVANTE / PPL) tem chances de eleger 5 deputados, com a possibilidade de encaixar mais 1. Dentre os mais cotados estão Juscelino Filho, Márcio Jerry, Rubens Pereira Jr, Cléber Verde, Pedro Lucas, Bira do Pindaré, Simplício Araújo e Gastão Vieira. A chapinha “Todos Pelo Maranhão- 2” (PDT, PP, PR, PATRIOTA) tem capacidade de votos para eleger 3 deputados, com capacidade, dependendo da votação, fazer mais 1, com destaque de possibilidade para Josimar de Maranhãozinho, Gil Cutrim, André Fufuca, Paulo Marinho Jr, Júnior Lourenço, Jr Marreca Filho, Hildon Marques e Julião Amin.
Tem, ainda, o Maranhão quer Mais (MDB / PV / PSD / PSC / PMB / PRB), que consegue fazer, garantido, dois deputados, com possibilidade de entrar mais um. Porém, lutam pela vaga os candidatos: Edilázio Junior, Hildo Rocha, João Marcelo, Victor Mendes e tem Ricardo Murad que concorre com contestação da justiça. A coligação Coragem e União para Fazer o Maranhão Melhor (PSDB / REDE / PODE / DC) consegue fazer no máximo 3 deputados, com chances maior de eleger dois. Os mais cotados são Aluísio Mendes, Sebastião Madeira e Waldir Maranhão. A coligação encabeçada pelo PSL tem chances de fazer dois deputados, sendo Eduardo Braide, pela coligação Juntos pelo Maranhão (PMN/PHS) e Márcio Coutinho pela Juntos pelo Maranhão 1 (PSL / PRTB). Já Zé Carlos (PT) pode se eleger ou o PT perder representante em Brasília.