ELEIÇÕES 2018

“Temos que preparar o Maranhão e o maranhense”, diz Roberto Rocha em Live

Após quatro anos no Senado Federal, arrisca-se ao cargo de governador do Maranhão com discurso de desenvolvimento econômico do estado

Reprodução

Encerrando a série de entrevistas com os candidatos ao governo do Maranhão, o jornal O Imparcial e a rádio Jovem Pan News receberam o candidato Roberto Rocha (PSDB) nos estúdios do jornal O Imparcial neste sábado para debater planos de governo, política partidária e sua atuação como senador da república.

O senador e candidato ao governo do Maranhão, Roberto Rocha, já teve três mandatos de deputado federal, em 2006 tendo uma votação expressiva, com 140 mil votos, sendo o mais votado. Em 2014, se elegeu com 1,5 milhão de votos. Após quatro anos no Senado Federal, arrisca-se ao cargo de governador do Maranhão.

Logo ao início da entrevista, conduzida por Rogério Silva (Jovem Pan News) e Pedro de Almeida (jornal O Imparcial), Rocha revela a razão do seu desejo de tornar-se governador do Maranhão. “O Maranhão é um estado que eu conheço na palma da minha mão. Sou político que movimenta muitos recursos para nosso estado e jamais na história do Maranhão, um senador com oito anos de mandato conseguiu produzir tantos resultados do que Roberto Rocha com apenas quatro anos”, assim inicia o candidato na última “Live com Candidatos”.

Ao apresentar o seu plano de governo, que segundo o candidato é apoiado por dois eixos, em resumo “preparar o Maranhão” e “preparar o maranhense”, Roberto Rocha sustenta a tese do Maranhão ser hospedeiro da riqueza. “Esses produtos que são primários, vão embora para outro lugar do mundo. Aqui não fica nem mesmo o ICMS, por conta da lei Kandir. São 23 municípios cortados pela ferrovia Carajás, a única que ficava era o pó do minério e o apito do trem”, analisa o candidato. Rocha disse que na atuação de senador aprovou uma lei para criação de royalties para municípios que são cortados pela ferrovia.

O jornalista Rogério Silva, lembrou o candidato da insatisfação do brasileiro com a alta carga tributária e como seria a atuação caso seja eleito governador. “No Brasil se tem uma carga tributária altíssima, além da carga nós temos um déficit público que é altíssimo, você gasta mais do que arrecada. Você soma isso a empresas estatais que não precisava ter. Não há outra saída senão promover o desenvolvimento econômico. Se essa empresa e todas as empresas fecharam, acabou governo”, relatou. Indagado se diminuiria impostos no Maranhão, esquivou “Eu não posso prometer reduzir sem conhecer o número como um todo”.

No tocante da área social, o candidato falou com indignação mais de 1 milhão de famílias assistidas pelo Bolsa Família, indagado se acabaria com iniciativas como esta, respondeu “Você pode até ampliar, é uma política correta. Como você pode comemorar aumentar o Bolsa Família? Tem que ter um efeito decrescente.”, disse ainda que no atual momento “Tem maranhense que tá precisando comer, se der a vara e o anzol, ele vai morrer.”, de outro lado sustentou a ideia de criar mecanismos para ter a porta de saída. “Se só der o peixe, uma hora vai acabar peixe para quem está chegando.”, justifica.

Confira o vídeo completo

Entrevista com o candidato ao governo do Maranhão Roberto Rocha

Hoje encerramos nossa série de entrevistas com o candidato Roberto Rocha (PSDB) que concorre ao cargo de governador do Maranhão

Posted by O Imparcial on Saturday, September 22, 2018

Política

Na seara da política, Roberto Rocha foi indagado sobre o que levou ao rompimento com o governador Flávio Dino (PCdoB), os dois eleitos na mesma chapa. “Coligação é uma via de mão dupla, tem gente que pode se eleger sozinho. Eu não sei porque procura partido para se coligar. A coligação pode ser para uma campanha, para duas. Não é coligação para vida eterna. Se tem projetos, sonhos, interesses, isso é legítimo. Você não elege um governador para romper com ele, ele que rompe com você. Eu escolhi Flávio Dino para ser aliado na campanha, ele escolheu Roberto Rocha para ser adversário no governo”, acentua Roberto.

“Então você não rompeu como o governo?”, pergunta Rogério Silva. “Eu poderia ser candidato em 2014 pelo PSB com apoio do PSDB. Era tudo que Eduardo Campos e Aécio Neves queriam. Porque não confiavam no PCdoB. Conseguimos trazer esses apoios”, revela.

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