No Maranhão todo suplente assume uma cadeira no Senado
Quatro suplentes substituíram um senador eleito em algum momento na última legislatura
O Senado brasileiro é composto por 81 membros, cada estado com três representares. As eleições acontecem a cada quatro anos, mas os mandatos são de oito anos (em uma eleição vota-se em apenas um candidato, e na seguinte em dois). Em 2018 os eleitores maranhenses escolherão dois.
O que poucos levam em consideração na hora de votar são os suplentes, até porque eles não fazem campanha. Mas em todo o Brasil, dos eleitos no ciclo 2010 e 2014, cinco renunciaram, três morreram, dois foram cassados e outros 25 chegaram a se afastar do mandato em algum momento. Além disso, geralmente os senadores são convidados para serem Ministros: aconteceu 15 vezes nos últimos oito anos. Foram 41 suplentes que assumiram o cargo e ditaram as regras do país.
No Maranhão, Edison Lobão (MDB) tomou posse em 1º de fevereiro de 2011 e se afastou no mesmo dia para assumir o ministério de Minas e Energia no governo Dilma Rousseff. Quem o substituiu nesse período foi seu filho, Lobão Filho. O senador maranhense, aliás, foi o que menos ocupou o cargo nessa legislatura. Ele voltou para o senado apenas em 2015, e ficou até dezembro 2017, quando se afastou para “tratamento de saúde e para cuidar de assuntos de natureza pessoal”. Voltou em abril de 2018, e, por enquanto, segue como senador. Na última vacância quem ocupou seu cargo foi o Pastor Bel.
No Maranhão quatro suplentes em algum momento ocuparam a cadeira do titular. Além de Lobão, João Alberto (MDB) se afastou entre setembro de 2011 e novembro de 2012, abrindo espaço para Clóvis Fecury.
Já Roberto Rocha (PSDB), que tomou posse em fevereiro de 2015, abriu espaço para Pinto Itamaraty em setembro de 2016, e só voltou ao cargo no final de janeiro de 2017.