ELEIÇÕES 2018

Quanto custa um suplente? Maranhenses devem escolher 4 novos suplentes de senador

Segundo as normas legislativas, a ajuda, equivalente a um salário integral do congressista (atualmente no valor de R$ 33,7 mil), deve ser “destinada a compensar as despesas com mudança e transporte” dos parlamentares, independentemente do tempo de duração do mandato

Clóvis Fecury, Lobão Filho e Pinto Itamaraty são primeiros suplentes de João Alberto, Lobão e Roberto Rocha

Com a consolidação das principais vagas nas chapas majoritárias dos grupos políticos maranhenses, a suplência de senadores passou a ser o alvo da cobiça dos partidos (e políticos) a ser definida até as convenções partidárias. Mesmo sendo considerada uma vaga “menor”, a suplência é de extrema importância e pode gerar a ascensão de políticos, além de ser uma posição cômoda que gera diversos dividendos e regalias, principalmente quando assumem o mandato.

Apesar de não receberem salários ou remunerações enquanto estão ocupando o “cargo” de suplente, os substitutos passam a gerar custos para o Brasil a partir do momento que assumem o cargo.

Um benefício concedido pelo Congresso a novos parlamentares permitiu que suplentes recebessem até cerca de R$ 70 mil por menos de uma semana de trabalho. A verba, descrita como “ajuda de custo”, é concedida no início e no fim do mandato.

Na atual legislatura, que começou em 2015, a Câmara e o Senado gastaram em torno de R$ 3 milhões com esse tipo de despesa.

Segundo as normas legislativas, a ajuda, equivalente a um salário integral do congressista (atualmente no valor de R$ 33,7 mil), deve ser “destinada a compensar as despesas com mudança e transporte” dos parlamentares, independentemente do tempo de duração do mandato.

Pela regra, um suplente só deve ser convocado se a previsão de afastamento do titular for superior a quatro meses. Ao assumirem, eles passam a ter direito a outros benefícios, como ressarcimento de despesas médicas e odontológicas, auxílio moradia e verba indenizatória.

Situação para as eleições de 2018

Devido a esta importância, as vagas de suplentes devem ser “calmantes” para os partidos menos favorecidos nas chapas majoritárias dos pré-candidatos ao Senado nos diversos grupos das eleições no Maranhão.

A confirmação de Eliziane Gama (PPS) e Weverton Rocha (PDT) como nomes firmes para o Senado no grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) fez com que outros partidos da aliança reclamassem e reivindicassem mais espaço em sua composição.

Portanto, as quatro vagas de suplentes devem servir como apaziguadoras dos ânimos. Partidos como DEM, PP, PR e PT são os principais candidatos a ganhar uma suplência. Este último é o mais exaltado nas reclamações nos últimos meses e insiste na tentativa de emplacar um pré-candidato ao Senado, mas deve acabar aceitando o banco de reservas.

No grupo de Roseana Sarney (MDB), apenas um nome foi confirmado como suplente, que é o de Clóvis Fecury (PSD), que já ocupa o “cargo” sob o mandato do senador João Alberto (MDB) e será o suplente de Sarney Filho (PV). O outro pré-candidato ao Senado, Edison Lobão (MDB), ainda não anunciou os seus suplentes, mas a tendência é manter o seu filho, Edinho Lobão, e depois escolher um substituto para Pastor Bel (PSDC), que será pré-candidato.

Pelos lados do PSDB, apenas Zé Reinaldo anunciou um de seus suplentes, que é Catulé Júnior (PRB), enquanto Alexandre Almeida (PSDB) ainda não se manifestou sobre os dele. Nas próximas semanas, os outros nomes devem ser divulgados e, apesar da obrigatoriedade de seus nomes nas peças publicitárias dos candidatos, muitos eleitores não dão importância para eles.

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