Após discussão na Câmara Municipal

Após discussão, Honorato Fernandes não acionará Comissão de Ética

O acalorado bate-boca entre os vereadores Honorato Fernandes (PT) e Beto Castro (Pros) no plenário da Câmara Municipal de São Luís, ocorrido nesta semana, ainda repercute

Vereador Honorato Fernandes se defende de acusação feita por Beto Castro e lamenta bate-boca

O acalorado bate-boca entre os vereadores Honorato Fernandes (PT) e Beto Castro (Pros) no plenário da Câmara Municipal de São Luís, ocorrido nesta semana, ainda repercute. Após as trocas de farpas entre os parlamentares e algumas denúncias proferidas, o clima parece estar bem mais calmo. Tanto que o caso não deverá ser levado à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, apesar de toda a proporção do incidente. O momento agora parece ser o de colocar panos quentes e amenizar o bate-boca.

Em entrevista ao jornal O Imparcial, o vereador Honorato Fernandes disse não estar disposto a levar o caso para a Comissão de Ética, da qual o próprio petista é membro. Honorato defendeu sua postura afirmando que “todo mundo tem direito a um dia ruim. Acho que esse foi o meu dia”. O vereador prometeu pedir desculpas na sessão da próxima segunda-feira (10) pelo comportamento que teve.

Considerado uma pessoa bastante tranquila, a exaltação de Honorato chamou muito a atenção de outros parlamentares. O petista reconhece que também errou no lamentável episódio ocorrido na Câmara Municipal.

“Não vejo necessidade [de entrar com denúncia no Conselho de Ética]. Depois de passado o episódio, não tenho raiva do Beto. Não vou até porque considero que eu errei no sal, como se diz. Acabei, naquele dia, extrapolando e, de certa forma, contribuí para a reação do vereador Beto, que foi totalmente desproporcional. Não vou fazer julgamentos. Acho que, no momento do debate, a gente comete equívocos. Às vezes, a gente pesa um pouquinho. Não foi só ele quem pesou”, disse Honorato.

Após a discussão, Beto Castro chegou a cogitar denunciar Honorato Fernandes no Conselho de Ética. “Fui xingado de rato e fuxiqueiro. Se eu me exaltei foi por conta dessas declarações dirigidas a mim. Se o colega pretende levar o caso à Comissão de Ética, então serão duas denúncias: a minha e a dele”, disse Castro.

Cobrança

Apesar de já terem conversado após o bate-boca e com ânimos mais calmos, o assunto Vereador Honorato Fernandes se defende de acusação feita por Beto Castro e lamenta bate-boca nei uma emenda parlamentar para a realização do projeto ‘Capital da Alegria’, que nada mais é do que a realização do carnaval de passarela. O carnaval de passarela só aconteceu por conta da intervenção do parlamento, através do vereador Honorato, que destinou os recursos de mais de um R$ 1 milhão”. E o vereador do PT completa dizendo que teve “coragem” e “peito” para destinar tal emenda. “O Instituto nada tem a ver comigo. Não faço parte da razão social de nenhum instituto. Nunca destinei emenda para nenhum instituto que tenha qualquer parente meu na direção dele. É bom que isso fique claro. Como não tem emenda de bancada, alguém tinha que assumir. E eu assumiria novamente com tranquilidade. Eu me orgulho de ter ajudado na realização desta festa”. Após tomar conhecimento das acusações de Beto Castro contra Honorato Fernandes, o procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho, disse que irá encaminhar o assunto para a Diretoria das Promotorias da Capital. A investigação, caso realmente venha a acontecer, não preocupa o vereador do PT. “Ele [vereador Beto Castro] apresentou esta denúncia que não cabe. Até porque se eu estivesse devendo alguma coisa, eu falaria, assumiria. Está disponível o meu Imposto de Renda e o da minha esposa para qualquer consulta. Faço questão de deixar disponível. Com relação a isso, estou muito tranquilo”, disse. ainda poderá chegar à Comissão de Ética da Câmara. O vereador Estevão Aragão (PSB) se manifestou logo após a discussão entre Honorato Fernandes e Beto Castro e cobrou apuração total sobre o episódio da última quarta-feira (4).

Nos bastidores, Aragão – que também é membro da Comissão de Ética da Câmara – chegou a esboçar uma saída da comissão caso a Câmara não apurasse as denúncias feitas no plenário. “A Comissão de Ética da Câmara não pode ficar omissa, com acusações seríssimas que foram proferidas”, afirmou o vereador do PSB.

Denúncias

“Covarde”, “bandido”, “rato”, “fuxiqueiro”. Estes foram apenas alguns dos adjetivos proferidos pelos vereadores Beto Castro (Pros) e Honorato Fernandes (PT) na discussão da Câmara Municipal. Além dos xingamentos, a denúncia feita por Beto Castro chamou a atenção. O vereador do Pros afirmou que Honorato “lava dinheiro com emenda”, citando um episódio ocorrido em fevereiro deste ano.

Na ocasião citada, Honorato Fernandes destinou mais de R$ 1 milhão para o Instituto Lógica para a realização do Carnaval de Passarela de São Luís. Questionado sobre a comprometedora declaração de Beto Castro, o vereador do PT se defendeu.

Honorato afirmou a O Imparcial que esta acusação é infundada. Ele explica que apenas destinou recursos para o carnaval, algo que ele garante ter “orgulho”. “Sobre a denúncia que o vereador fez sobre a emenda parlamentar, na verdade, eu não recebi. Eu destinei uma emenda parlamentar para a realização do projeto ‘Capital da Alegria’, que nada mais é do que a realização do carnaval de passarela. O carnaval de passarela só aconteceu por conta da intervenção do parlamento, através do vereador Honorato, que destinou os recursos de mais de um R$ 1 milhão”.

E o vereador do PT completa dizendo que teve “coragem” e “peito” para destinar tal emenda. “O Instituto nada tem a ver comigo. Não faço parte da razão social de nenhum instituto. Nunca destinei emenda para nenhum instituto que tenha qualquer parente meu na direção dele. É bom que isso fique claro. Como não tem emenda de bancada, alguém tinha que assumir. E eu assumiria novamente com tranquilidade. Eu me orgulho de ter ajudado na realização desta festa”.

Após tomar conhecimento das acusações de Beto Castro contra Honorato Fernandes, o procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho, disse que irá encaminhar o assunto para a Diretoria das Promotorias da Capital. A investigação, caso realmente venha a acontecer, não preocupa o vereador do PT. “Ele [vereador Beto Castro] apresentou esta denúncia que não cabe. Até porque se eu estivesse devendo alguma coisa, eu falaria, assumiria. Está disponível o meu Imposto de Renda e o da minha esposa para qualquer consulta. Faço questão de deixar disponível. Com relação a isso, estou muito tranquilo”, disse.

 

 

 

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