Lava-Jato

Eike Batista é considerado foragido da justiça

Há indícios de que Eike teria deixado o país na noite de 24 de janeiro com destino a Nova York, nos Estados Unidos, usando passaporte alemão

Reprodução

O delegado Tacio Muzzi, da Polícia Federal, afirmou, em coletiva à imprensa que, caso Eike Batista não entre em contato em curto prazo, será considerado foragido da Justiça. A Justiça Federal deu ordem de prisão preventiva contra o empresário dono do grupo EBX na investigação da Operação Eficência, em curso nesta quinta-feira (26).

De acordo com Muzzi, há indícios de que Eike teria deixado o país na noite de 24 de janeiro com destino a Nova York, nos Estados Unidos. Também é apurada a informação de que ele teria saído com passaporte alemão. No entanto, não havia prévio conhecimento da Polícia Federal sobre o fato. “Os investigados foram acompanhados e não havia restrição para sair (do país), porque isso comprometeria a investigação”, afirmou.

A informação de que Eike havia viajado só chegou ao conhecimento da PF na madrugada de hoje. Agentes foram à casa do empresário, no Jardim Botânico, mas não o encontraram. Um advogado teria avisado sobre a viagem de Eike e que ele se apresentaria posteriormente à Justiça, em data não definida. “A PF está em pleno contato com a Interpol para verificar se ele chegou a Nova York, mas isso ainda não se confirmou. Não se pode afirmar categoricamente se houve a intenção de fuga”, explica o delegado.

A ordem de prisão contra o empresário Eike já tinha sido decretada em 13 de janeiro pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Eike é um dos alvos da Operação Eficiência, que apura a ocultação de mais de US$ 100 milhões no exterior pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

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