Gestão tranquila

Base da Prefeitura tem maioria dos vereadores

A composição da Câmara Municipal de São Luís, na atual legislatura, deve ter pelo menos 23 vereadores compondo a base do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT)

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A composição da Câmara Municipal de São Luís, na atual legislatura, deve manter ampla maioria na base do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), uma vez que ele se reelegeu com o apoio de grande parte dos vereadores.

A coligação “Pra Seguir em Frente”, composta pelos partidos PDT, PTB, PRB, PSC, PR, DEM, PROS, PCdoB, PTC, PSL, PEN e PT, teve 17 dos 31 vereadores eleitos. O PDT tem a maior bancada com quatro cadeiras no Legislativo municipal. Na legislatura passada, 21 vereadores compunham a bancada do governo.

Para o segundo mandato, Edivaldo Júnior deve ter uma bancada com aproximadamente 23 vereadores na Câmara Municipal. O número é mais do que suficiente para manter o quórum qualificado, a maioria de 2/3 exigida para votações mais importantes na Casa.

O Executivo pode contar ainda com os votos de vereadores que se declaram independentes, mas que afirmaram que se manterão a serviço do bem público.

No bloco governista, estão os vereadores Astro de Ogum (PR), Osmar Filho (PDT), Chico Carvalho (PSL), Ricardo Diniz (PCdoB), Honorato Fernandes (PT), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Umbelino Júnior (PPS), Barbara Soeiro (PSC) – estes compõem a Mesa Diretora da Câmara –, além de Pavão Filho (PDT), Raimundo Penha (PDT), Marquinhos (DEM), Beto Castro (PROS), Concita Pinto (PEN), Aldir Junior (PR), Marcial Lima (PEN), Marcelo Poeta (PCdoB), Barbara Soeiro (PSC), Fatima Araújo (PCdoB), Afonso Manoel (PRP) e ainda Nato Júnior (PP), Josué Pinheiro (PSDB) e Genival Alves (PRTB), que declaram manter a linha com a base governista, ao lado do prefeito eleito.

Entra nessa conta também o suplente Paulo Victor (Pros), que ocupará a vaga do Ivaldo Rodrigues (PDT), que assumirá a Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa).

Independentes

Entre os vereadores, há ainda os que se declaram independentes e prometem atuar em prol da sociedade na condição de legisladores. São eles: Gutemberg Araújo (PSDB), Estevão Aragão (PSB), Edmilson Jansen (PTC), Edson Gaguinho (PHS), Silvio Abreu (PRTB), Cesar Bombeiro (PSD) e Sá Marques (PHS).

Estevão Aragão (PSB), que compõe a Mesa Diretora da Câmara Municipal como 5º secretário, informou que manterá, inicialmente, uma posição independente. “Vou aguardar a postura do Executivo, para ver se cumprirá o que foi prometido. Independente de ser base aliada ou oposição, tenho a responsabilidade de representar a população pelo bem da coletividade”, ressaltou.

Edmilson Jansen (PTC) declarou que não ficará na base do governo, mas focará seu trabalho de forma independente também em benefício público. “Vou fazer o que o vereador tem que fazer que é legislar e buscar benefícios para as comunidades”, afirmou categórico.

Edson Gaguinho (PHS) e Silvino Abreu (PRTB) declararam que ainda estão analisando o cenário. No entanto, o vereador do PHS revelou que se manterá ao lado do povo. Abreu diz que, sobretudo, pretende manter uma posição independente em defesa da população.

Já os vereadores de primeiro mandato Cesar Bombeiro (PSD) e Sá Marques (PHS) se mostraram mais contundentes em suas posturas e, apesar de não declararem oposição ao governo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pretendem manter posições firmes na Câmara Municipal de São Luís.

O vereador Sá Marques (PHS) informou que não foi sondado a respeito de formação de bloco, mas mesmo que integre o bloco de oposição, agirá de forma responsável, pois a prioridade para ele é a cidade. “Serei oposição quando tiver de ser oposição. Elogiarei o que tiver de elogiar, mas sempre buscando a solução para os problemas da cidade. Manterei a mesma postura em qualquer bloco, situação ou oposição, não permitirei ser cooptado, manipulado, serei bastante ponderado em minhas colocações”, declarou.

Cesar Bombeiro (PSD) também promete uma postura independente. Alegando ser seu primeiro mandato, não pretende fazer oposição inicial, mas deseja lutar para beneficiar a comunidade. “Sou vereador de São Luís para aquilo que for melhor para a sociedade. Para aquilo que for prejudicial para a população serei contrário. Serei porta-voz dos funcionários públicos municipais”. Ele disse que pretende ainda atuar na área da segurança da capital, criando projetos e requerimentos para que a guarda municipal trabalhe como polícia metropolitana.

Oposição declarada

Diferentemente dos vereadores que informaram que manterão postura independente em relação ao governo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, o vereador Francisco Chaguinhas (PP) se declara oposição.

“Sou oposição natural ao prefeito há dois anos, não concordo com a forma que ele administra a cidade. Eu e outros quatro vereadores somos independentes e contrários, mas, sobretudo, a favor da cidade. O Poder Legislativo é para combater os excessos do Executivo. Uma coisa é os Poderes estarem lado a lado, sem abrir mão de ser fiscalizador, outra é ser totalmente licenciado pelo governo, o que não é bom para a sociedade”, argumentou.

Embora oposição, o progressista afirma que não abrirá mão de votar com a base governista quando se tratar de matérias de interesse da sociedade. “Aquilo que for importante para a cidade, votamos com o governo, mas, se detectarmos excesso, iremos votar contrários”, declarou.

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