Operação Simulacro

Trinchão rebate denúncias do Ministério Público

Ex-secretário da Sefaz afirmou não haver irregularidades durante sua gestão

Após denúncia do Ministério Público do Estado, a Justiça do Maranhão aceitou o pedido de que dez suspeitos de improbidade administrativa se tornassem réus em um processo sobre o suposto esquema de fraude na Secretaria de Estado da Fazenda, entre 2009 e 2013.
A Operação Simulacro colocou entre os dez acusados de beneficiar irregularmente mais de 190 grupos e empresas, a ex-governadora Roseana Sarney e o ex-secretário de Estado da Fazenda, Cláudio José Trinchão Santos.
De acordo com o MP/MA, o modus operandi da organização criminosa envolvia um complexo esquema de falsa legalidade baseada em acordos judiciais , além da implantação de um filtro para mascarar compensações realizadas muito acima dos valores decorrentes de acordo homologado judicialmente.
Em entrevista à uma rádio local, na manhã desta segunda-feira (7), Trinchão afirmou que “não houve irregularidades”, durante a sua administração.
“Queremos que as empresas paguem seus débitos e muitas delas contraiam novos débitos depois de seis meses, um ano. Qual o problema com parcelamentos? Não há irregularidade. A Sefaz tem um regimento interno, não cabe ao secretário fazer atos do dia-a-dia, há servidores para isso. Posso afirmar que não houve irregularidades e que tudo foi auditado pelo Confaz”, declarou
Uma das acusações feitas pelo MP diz respeito a sobreposição de duas empresas dentro da Sefaz, Auriga e Linuxell, realizando supostamente o mesmo serviço. Segundo Trinchão a acusação “não tem fundamento”.
“A Auriga tinha um contrato antigo e com limitações de quadro. Precisávamos expandir por conta das demandas crescentes, e o contrato não permitia novas contratações. O escopo do objeto de contratação da Linuxell era mais abrangente. O contrato de uma empresa estava prestes a terminar e uma nova empresa foi contratada logo para evitar a parada dos serviços. Houve sobreposição por 15 dias apenas. Não um ano, dois anos. 15 dias”, afirmou o ex-gestor.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Negócios
Mais Notícias