ELEIÇÕES 2016

Eu poderia ficar neutro, mas neutro eu iria ajudar Edivaldo, diz Wellington em vídeo

Em vídeo que circula nas redes, Wellington explica os motivos que o levaram a declarar apoio a Eduardo Braide.

Poucos dias após a declaração de apoio do deputado estadual Wellington do Curso (PP), ao candidato do PMN, deputado Eduardo Braide, circula na blogosfera maranhense um vídeo em que o ex-candidato a prefeito conversa com seus alunos, em uma sala do curso que é proprietário, explicando os motivos que o levaram a declarar apoio ao colega de bancada.
Em diversos trechos de sua fala, Wellington deixa claro sua desconfiança em Braide, a quem atacou duramente no primeiro turno, chegando especular que “ele pode não ser flor que se cheire”. No entanto, ele justifica seu apoio, explicando que em respeito a seus eleitores não poderia se manter neutro no segundo turno.
“Eu poderia ficar neutro, mas neutro eu iria ajudar Edivaldo. Hoje tomei a difícil decisão. Eu fui criticado pelo Eduardo Braide, que talvez também não seja flor que se cheire. Mas eu tinha que me posicionar. Eu não poderia ter ficado dois anos criticando Edivaldo e ficar omisso. Eu não sou covarde, sou homem de atitude. Não sou homem de ficar em cima do muro”, afirmou aos alunos.
O discurso aos alunos, dentro de seu estabelecimento, pode ser configurado como crime eleitoral, com base no artigo 37, § 4o da Lei 9.504 de 1997, a Lei das Eleições, que proíbe o uso de bens de uso comum para fins eleitorais, e também aqueles a que a população em geral tem acesso ainda que de propriedade privada.
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